Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47567
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | SILVA, Artur Stamford da | - |
dc.contributor.author | SILVA, Vanessa do Nascimento Vieira da | - |
dc.date.accessioned | 2022-11-16T13:19:00Z | - |
dc.date.available | 2022-11-16T13:19:00Z | - |
dc.date.issued | 2022-10-24 | - |
dc.date.submitted | 2022-10-25 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Vanessa do Nascimeno Vieira da. A aplicabilidade da justiça restaurativa no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Direito) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47567 | - |
dc.description.abstract | O presente estudo objetivou compreender as possibilidades de aplicação da JR no contexto de violência doméstica e familiar contra pessoas do gênero feminino. O fenômeno da violência de gênero é apresentado como decorrente da estrutura patriarcal vigente. De outro modo, o par dominação masculina-submissão feminina é tratado como um dado histórico, surgido com o advento do patriarcado, e passível, por isso, de modificação. A noção de que a mulher é o segundo sexo, nem sempre esteve presente na mentalidade social, sendo um fenômeno recente. A alteração dessa estrutura passa pelo processo de socialização e educação, contudo o direito penal e o Estado possuem importante papel na mudança nos habitus dos agressores. O surgimento de legislações protetivas, como a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), foram responsáveis por demonstrar, em um primeiro momento, o repúdio às violências contra as mulheres. Argumenta-se, todavia, que, apesar de haver uma série de normativas nesta seara, as cifras permanecem vultosas e as mulheres ocupam lugar de submissão, com baixo poder de interferir no processo penal. Neste cenário, analisa-se em contraste com a justiça punitivista, os ônus e os bônus da aplicação da JR na resolução de controvérsias, entre pessoas que tinham um contato anterior à relação violenta e que provavelmente manterão convívio após a aplicação da medida adotada. O estereótipo da mulher frágil e submissa, que é incapaz de decidir qual a melhor solução para o caso concreto, é uma abstração diretamente atrelada ao paternalismo estatal. Em verdade, há vítimas que por causa do desequilíbrio de poder, não se sentem aptas a procurar uma resposta restaurativa. Mas há mulheres que estão preparadas e a elas deve ser dada a oportunidade de se utilizar deste mecanismo de solução de conflitos. A JR não é uma imposição, antes é um mecanismo pautado na voluntariedade, consensualidade e urbanidade. Neste cenário, é possível visualizar inúmeros benefícios em sua aplicação, apesar de haver a necessidade de cautela, a fim de que não haja a corrupção dos seus princípios basilares. A fim de fundamentar estas discussões utilizou-se, precipuamente, a pesquisa bibliográfica, acompanhada de dados do Depen e do FBSP. Palavras-chave: Justiça Restaurativa; violência doméstica e familiar; Lei Maria da Penha. | pt_BR |
dc.format.extent | 56 p. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Justiça Restaurativa | pt_BR |
dc.subject | Violência doméstica e familiar | pt_BR |
dc.subject | Lei Maria da Penha | pt_BR |
dc.title | A aplicabilidade da justiça restaurativa no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher | pt_BR |
dc.type | bachelorThesis | pt_BR |
dc.degree.level | Graduacao | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/0462686666423368 | pt_BR |
dc.description.abstractx | El presente estudio aborda las posibilidades de aplicar la justicia restaurativa en el contexto de la violencia doméstica y familiar contra las mujeres. El fenómeno de la violencia de género se presenta como un resultado de la estructura patriarcal imperante. Por otro lado, el par dominación masculina-sumisión femenina se trata como un hecho histórico, que surgió con el advenimiento del patriarcado, y por lo tanto, está sujeto a cambios. La noción de que la mujer es el segundo sexo no ha estado siempre presente en la mentalidad social, siendo un fenómeno reciente. La alteración de esta estructura pasa por el proceso de socialización y educación, sin embargo, el derecho penal y el Estado tienen un papel importante en el cambio de hábitos de los agresores. El surgimiento de legislación protectora, como la Ley Maria da Penha (Ley 11.340/06), fue responsable de demostrar, en un primer momento, el repudio a la violencia contra las mujeres. Sin embargo, se argumenta que, a pesar de la existencia de una serie de normas en este ámbito, las cifras siguen siendo elevadas y las mujeres ocupan un lugar de sumisión, con poco poder para interferir en el proceso penal. En este escenario, en comparación con la justicia tradicional, se analizan los beneficios y desventajas de la aplicación de la justicia reparadora en la resolución de controversias, entre personas que tenían contacto antes de la relación violenta y que son susceptibles de mantener la convivencia tras la aplicación de la medida adoptada. El estereotipo de la mujer frágil y sumisa, incapaz de decidir la mejor solución para el caso concreto, es una abstracción directamente ligada al paternalismo estatal. En realidad, hay víctimas que, debido al desequilibrio de poder, no se sienten capaces de buscar una respuesta reparadora. Pero hay mujeres que están preparadas y hay que darles la oportunidad de utilizar este mecanismo de resolución de conflictos. La justicia restaurativa no es una imposición, es un mecanismo basado en la voluntariedad, el consenso y la urbanidad. En este escenario, es posible ver innumerables beneficios en su aplicación, aunque hay que tener cuidado para no corromper sus principios básicos. Para apoyar estas discusiones se utilizó, principalmente, la investigación bibliográfica, acompañada de datos del Departamento Penitenciario Nacional (Depen) y del Foro Brasileño de Seguridad Pública (FBSP). Palabras clave: Justicia restaurativa; violencia doméstica y familiar; Ley Maria da Penha. | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Áreas::Ciências Sociais Aplicadas::Direito | pt_BR |
dc.degree.departament | ::(CCJ-DDPGP) - Departamento de Direito Público Geral e Processual | pt_BR |
dc.degree.graduation | ::CCJ-Curso de Direito | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.degree.local | Recife | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | (CCJ) - TCC - Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
TCC Vanessa do Nascimento Vieira da Silva.pdf | 513,45 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons