Análise de videoaulas de citologia para o ensino médio baseada na teoria cognitiva da aprendizagem multimídia

Abstract

A Biologia como uma das Ciências da Natureza, compreende uma gama de possibilidades e contextos educacionais, sendo assim, é comum que algumas vertentes da área sejam trabalhadas de forma pouco satisfatória, como é o caso da Citologia. Os saberes relacionados as células são fundamentais para a construção cognitiva das demais áreas da Biologia, todavia é uma das áreas que mais sofre com a falta de recursos laboratoriais e consequentemente limita os docentes ao uso exclusivo de livros didáticos. O uso da internet no âmbito educacional já é uma realidade, e para contornar as dificuldades de assimilação dos conteúdos trabalhados em sala de aula, é comum a busca por suporte pedagógico através de videoaulas, especialmente se tratando de conteúdos abstratos como é o caso da Citologia. Nessa perspectiva, considerando a popularização e a importância dos vídeos temáticos nos ambientes virtuais para a construção de novos conhecimentos, este trabalho teve como objetivo, avaliar videoaulas sobre Citologia, disponibilizadas no Youtube a partir dos critérios estabelecidos pela Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimídia. Foi selecionada uma amostra de cinco videoaulas de citologia, de acordo com critérios específicos, e foram analisadas a partir um formulário de analise contendo os doze princípios da teoria cognitiva da aprendizagem multimídia, onde cada princípio recebeu um conceito, sendo eles: insuficiente, muito baixo, baixo, médio e alto, caracterizando o nível de cumprimento do princípio analisado, cada critério foi analisado de forma individual, desta maneira, ao final da análise foi realizado o cálculo para obter a aderência média, para então poder pontuar o material multimídia em satisfatório ou insatisfatório à teoria. Os vídeos analisados apresentaram desvios multimídia na análise pela TCAM, sendo o princípio da imagem o mais recorrente, seguido pelo princípio da coerência.