Rugosidade superficial de resinas compostas expostas a peróxido de carbamida 16%

Abstract

O clareamento dental é um procedimento minimamente invasivo, conservador e simples. Quando o agente clareador permeia a estrutura dental quebra as ligações insaturadas permitindo um índice de refração mais claro ao dente, logo tem sido sugerido como um possível método de despigmentação de resinas compostas que sofreram manchamento extrínseco tardio. Porém, a interação de agentes clareadores com a superfície de resinas compostas poderiam provocar um aumento potencial da rugosidade superficial. O objetivo deste estudo foi avaliar a rugosidade superficial de duas resinas compostas expostas a peróxido de carbamida 16% após manchamento prévio com vinho tinto. Foram confeccionadas 20 amostras de duas resinas compostas divididas em 4 subgrupos VittraC e VittraT (Vittra/FGM); EpicC e EpicT (Epic/Biodinâmica). As amostras testadas passaram pelo processo de exposição ao vinho tinto e em seguida exposição ao peróxido de carbamida 16%. A rugosidade média da superfície (Ra) foi medida (lm) usando um perfil de contato (SURFTEST SJ 310, Mitutoyo Corp, Kanagawa, Japão). Os subgrupos VittraT e EpicT tiveram sua rugosidade aumentada após exposição ao peróxido de carbamida 16%, mas sem diferenças significativas (p > 0,05), dentre os quais o EpicT apresentou a maior rugosidade média (Ra=0,19). Portanto, as resinas compostas testadas apresentaram aumento da rugosidade superficial média, mas sem diferenças significativas, após clareamento com peróxido de carbamida 16%.