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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/451

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Title: O Rap é uma guerra e eu sou gladiador: um estudo etnográfico sobre as práticas sociais dos jovens hoppers e suas representações sobre a violência e a criminalidade
Authors: ALVES, Adjair
Keywords: Juventude; Violência; Reconhecimento; Visibilidade; Criminalidade
Issue Date: 31-Jan-2009
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Citation: Alves, Adjair; Bivar Carneiro Campos, Roberta. O Rap é uma guerra e eu sou gladiador: um estudo etnográfico sobre as práticas sociais dos jovens hoppers e suas representações sobre a violência e a criminalidade. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
Abstract: Os conflitos decorrentes da forma de linguagem presente nas composições (rap) produzida pelos jovens do movimento hip-hop tem resultado em posições sociais contrárias a esse movimento cultural juvenil. Esses conflitos têm gerado acusações contra os integrantes desse movimento cultural, de fazerem apologia da violência e da criminalidade. Recorte-se aqui, o papel dos meios de comunicação de massa, na construção da opinião pública e os processos criminais, prisões de muitos desses jovens como fruto de uma interpretação unilateral, que insiste apenas nos aspectos jurídicos dessa realidade. Estes fatos têm ocasionado no interior do movimento hip-hop, discrepâncias e dissidências, em virtude das dificuldades que proporcionam à luta pela visibilidade e reconhecimento social. No presente trabalho, a tese central concentra-se na análise dessas linguagens, suas dissidências e o processo onde são gerados. Tomo aqui como campo de análise os jovens do Morro Bom Jesus e do bairro Centenário em Caruaru/PE. Parto do princípio de que as acusações proferidas contra aqueles jovens fundamentam-se numa concepção interpretativa de suas composições, cujos sentidos são tomados como essências, desprovidos de sua historicidade. Não sendo levado em conta o contexto local, o cotidiano, de onde brota a linguagem. Ao tomá-la como essência, essas acusações tomam, intrinsecamente, os jovens como possuídos dela. Os jovens são vistos como não possuindo historicidade. Tomo, ainda, a proposição de que a linguagem do rap reflete as formas como a posição social ocupada por cada um dos sujeitos sociais envolvidos, é compreendida no todo que é o sistema social, indicando o sentido do processo de mudança na/da realidade social cujo objetivo primeiro é estabelecer a luta pelo reconhecimento
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/451
Appears in Collections:Teses de Doutorado - Antropologia

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