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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43700

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Título: Nível de desidratação voluntária de dois lagartos de forrageamentos distintos em uma área de Caatinga do Estado de Pernambuco, Brasil
Autor(es): OLIVEIRA, Patricia Marques do Amaral
Palavras-chave: Réptil; Ecofisiologia; Dietas
Data do documento: 29-Out-2021
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: OLIVEIRA, Patrícia Marques do Amaral. Nível de desidratação voluntária de dois lagartos de forrageamentos distintos em uma área de Caatinga do Estado de Pernambuco, Brasil. 2021. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
Abstract: Lagartos possuem alta sensibilidade a temperaturas extremas por serem animais que dependem do ambiente para regular sua temperatura corpórea. E nos répteis, a exposição a condições desidratantes durante a atividade está relacionada, principalmente, aos habitats e microhabitats ocupados. Como forma de alcançar um equilíbrio hídrico, os répteis podem beber água distribuída no ambiente ou ingerir uma refeição. Aqui, objetivamos entender se lagartos da Caatinga estão expostos à algum nível de déficit hídrico, além de caracterizar a dieta das espécies visando discutir sobre possíveis influências da umidade do conteúdo estomacal no equilíbrio hídrico dessas espécies. Submetemos os indivíduos, coletados em campo e pesados, a uma hidratação induzida de duas horas. Logo após essa hidratação e com a estabilização do peso, usamos a diferença das massas corporais em campo e pós experimento para o cálculo do balanço hídrico de campo. Os espécimes foram eutanasiados e seus conteúdos estomacais retirados para pesagem. Em laboratório, os itens ingeridos foram identificados. Concluímos que o item mais frequente na dieta de Ameivula ocellifera foi Isoptera e na dieta de Tropidurus cocorobensis, Formicidae (Hymenoptera). A sobreposição de nicho trófico entre as espécies foi de aproximadamente 0.20, embora existam muitos itens consumidos em comum. O entendimento da ecologia alimentar dessas espécies forneceu base para discutirmos o segundo capítulo, onde observamos que A. ocellifera consome uma dieta proporcionalmente mais úmida em comparação com T. cocorobensis, o que pode ser um reflexo dos principais itens ingeridos e da amplitude de sua dieta devido ao seu modo de forragear. A ingestão de itens também pode ser uma estratégia para contornar a falta de água disponível no ambiente. Os experimentos de hidratação mostram que o balanço hídrico de campo de A. ocellifera foi mais crítico que o de T. cocorobensis, o que pode refletir diversos aspectos fisiológicos, ecológicos, evolutivos e a possível influência do modo de forrageamento. O balanço hídrico de campo de T. cocorobensis está significativamente relacionado à temperatura do solo, o que pode ser explicado por uma estratégia utilizada para reduzir a perda de água. Os resultados aqui expostos são importantes para o entendimento de como a ecologia alimentar de lagartos pode estar relacionada ao status hídrico e nos traz importantes novidades acerca da exposição de lagartos da Caatinga à um déficit hídrico.
Descrição: IANNINI, Carlos A. Navas, também é conhecido em citações bibliográficas por: IANNINI, Carlos Arturo Navas.
NUNES, Pedro M. Sales, também é conhecido em citações bibliográficas por: NUNES, Pedro Murilo Sales.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43700
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Animal

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