Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42461
Comparte esta pagina
Título : | Função visual em portadores de neuroesquistossomose |
Autor : | SABINO, Laura Patrícia Ferreira |
Palabras clave : | Neuroesquistossomose; Via visual; Nervo óptico; Espessura da macula |
Fecha de publicación : | 27-dic-2012 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Citación : | SABINO, Laura Patrícia Ferreira. Função visual em portadores de neuroesquistossomose. 2012. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012. |
Resumen : | Introdução: Neuroesquistossomose é uma das mais graves apresentações clínicas da infecção esquistossomótica. A Neuroesquistossomose se apresenta pelo acometimento cerebral (raro na infecção pelo S mansoni) ou medular. Objetivos: Estudar os aspectos anatômicos e funcionais da via visual em pacientes com neuroesquistossomose, para avaliar o impacto dessa doença na função visual, em comparação a indivíduos sem doença. Métodos: Estudo observacional, prospectivo, analítico, tipo caso controle. Foram incluídos 26 indivíduos, faixa etária entre 20-50 anos, sendo: grupo I: 13 pacientes com diagnóstico prévio de neuroesquistossomose há no máximo quinze anos, com sequelas motoras-sensitivas-autonômicas; grupo II: 13 indivíduos do grupo controle sem doença. Foi realizado exame oftalmológico completo, com anamnese, medida da acuidade visual por tabela ETDRS a 4m, biomicroscopia de segmento anterior, tonometria de aplanação de Goldmann, fundoscopia sob midríase com lente de 78 DE além da avaliação da visão de cores, avaliação da sensibilidade ao contraste, e tomografia de coerência óptica (OCT). Resultados: A média de acuidade visual foi similar entre os grupos estudados, sendo de 0,96 ± 0,11 no grupo I e de 1,00 ± 0 no grupo II (p=0,173). A media da pressão intraocular foi similar nos 2 grupos sendo 17 ± 3,93 para o grupo I e 15,62 ± 2,62 para o grupo II (p=0,093). Nenhum paciente apresentou alteração de macula ou nervo óptico ao exame de fundoscopia em ambos os grupos. O grupo I apresentou média de visão de contraste (logCS) de 1,66 ± 0,18 e visão de cores (C-Index) de 1,53 ± 0,50, estatisticamente inferior aos resultados do grupo II (1,78 ± 0,18 e 1,29 ± 0,34 com p= 0,03 e 0,004 respectivamente). A espessura da CFN (3,45) e a espessura da camada de células ganglionares foi semelhantes entre os grupos (p=0,353 e 0,948, respectivamente). Observou-se espessura foveal reduzida no grupo I (p=0,018). Conclusões: Houve redução da espessura foveal e comprometimento da função visual nos portadores de neuroesquistossomose medular representado por alteração da visão cromática e redução da sensibilidade ao contraste, apesar da acuidade visual normal. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42461 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Cirurgia |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Laura Patrícia Ferreira Sabino.pdf | 1,21 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons