Manual de visitas em espaços não formais : uma alternativa para o ensino da botânica

Abstract

O espaço não formal de ensino é definido como qualquer espaço diferente da escola, onde possa ocorrer uma ação educativa, podendo este ser classificado como institucionalizado ou não institucionalizado. A utilização dos espaços não institucionalizados requer um planejamento criterioso, devendo-se levar em consideração as perspectivas da turma, aliada aos temas trabalhados. O docente ao planejar os conteúdos a serem abordados durante suas aulas e os objetivos a serem alcançados, frente a esses conteúdos, deve refletir sobre as estratégias metodológicas, técnicas de ensino e/ou modalidades didáticas que adotará para que as diferentes tipologias de conteúdos e de objetivos sejam alcançadas. Esta pesquisa embasou- se na hipótese de que a elaboração de uma sequência didática a ser aplicada num espaço não formal de aprendizagem, promoveria uma autoaprendizagem, uma aprendizagem interativa e uma aprendizagem colaborativa dos estudantes, bem como o estímulo aos conhecimentos da Botânica. O objetivo da investigação foi mostrar que o ensino da Botânica pode ser mais atrativo quando utiliza uma sequência didática, em espaços não formais de aprendizagem. Esta pesquisa foi realizada na EREM Gil Rodrigues, localizada no município de Vertentes, com base nos conteúdos da segunda série do ensino médio para a área da Botânica. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética, em respeito às leis vigentes. Como metodologia, foi realizado um reconhecimento dos possíveis espaços não formais de aprendizagem na região do agreste pernambucano, assim como foi planejado uma sequência didática, e foi desenvolvido um manual de visitas a estes espaços da região. A perspectiva desse trabalho foi mostrar que o ensino de Botânica nos espaços não formais contribui para que os discentes aprimorem e construam novos conhecimentos considerando os aspectos evolutivos dos diferentes grupos das plantas.