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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39968

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Título: Racismo ambiental e direito ao lazer no espaço público : um estudo sobre o Parque Santana Ariano Suassuna
Autor(es): BARROS, Juliane de Lima
Palavras-chave: Necropolítica; Racismo ambiental; Direito ao lazer; Espaço público; Parques
Data do documento: 18-Mar-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: BARROS, Juliane de Lima. Racismo ambiental e direito ao lazer no espaço público: um estudo sobre o Parque Santana Ariano Suassuna. 2019. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: A pesquisa trata do racismo ambiental nos espaços públicos, tendo como objeto empírico os conflitos sociais do Parque Santana Ariano Suassuna, localizado no bairro de Santana, próximo a Vila de Santa Luzia e o bairro de Casa Forte. O objetivo do trabalho foi verificar como a prática de racismo ambiental aparece no uso e gestão do Parque e sua interferência no acesso à garantia do direito ao lazer das populações em situação de vulnerabilidade social. Para chegar até a definição de racismo ambiental apresentada no trabalho, a pesquisa dialoga com diversas áreas das ciências humanas, como filosofia, geografia, sociologia, antropologia, direito e o próprio urbanismo. As bases teóricas do trabalho estão na teoria da Necropolítica, desenvolvida pelo filósofo Achille Mbembe e na teoria do espaço de Henri Lefebvre. Enquanto a primeira ressalta a lógica de poder e controle do Estado em relação a população negra que desagua no Brasil associada pelo mito da democracia racial, a segunda apresenta diferentes maneiras de conceber o espaço a partir do espaço social. As abordagens procuram subsidiar as questões relacionadas ao lazer e garantia deste direito à população negra. A partir do levantamento histórico sobre o lazer enquanto um direito social, chega-se até os parques públicos como meio de acesso a essa garantia. Contudo, observamos que os parques por si não suprem a necessidade da população, sobretudo a de baixa renda, tanto pela dificuldade de acesso como pela falta de gestão participativa e ausência de políticas públicas de esporte e lazer inclusivas, fatores que contribuem para a desigualdade e consequentemente o racismo ambiental nesses espaços.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39968
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Desenvolvimento Urbano

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