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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39185

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Título: “Tô de minissaia, não te devo nada” : vestimenta como elemento político na Marcha das Vadias Recife – PE
Autor(es): TAVARES, Anna Odara de Araujo
Palavras-chave: Antropologia; Movimentos sociais; Feminismo; Trajes
Data do documento: 21-Set-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: TAVARES, Anna Odara de Araujo. “Tô de minissaia, não te devo nada”: vestimenta como elemento político na Marcha das Vadias Recife – PE. 2020. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: Este trabalho é sobre a Marcha das Vadias Recife, uma das mais representativas manifestações feministas ocorridas na cidade. O objetivo principal é analisar, por meio da pesquisa etnográfica, como a Marcha das Vadias Recife (MVR) se organiza e ocupa as ruas anualmente, convertendo-se num espaço singular para determinadas formas de reinvindicação política. A Marcha é mundialmente conhecida por ser uma manifestação em que as participantes costumam usar roupas curtas e expor seus corpos parcialmente desnudados, adornos e elementos estéticos que caracterizem a ideia de "vadia". Tais elementos são transformados em críticas às moralidades e aos padrões que impactam à vida das mulheres. Entendemos aqui as vestimentas e a nudez como formas singulares de protesto, por seu poder de subversão e de ressignificação, por sua força estética e discursiva. Portanto, parte grande dos esforços analíticos passa pela apropriação dos corpos como elemento político reivindicatório (BUTLER, 2019) em um evento que coloca o corpo e a nudez no lugar central no seu conceito e realização. O trabalho de campo ocorreu nas edições de 2017, 2018 e 2019 e o empreendimento etnográfico focou na ocupação do espaço público por mulheres em um ato político, trazendo para a luta feminista ferramentas que se transformaram em características da Marcha das Vadias, como a irreverência, o deboche e a ironia (RAGO, 2013). Assim, a manifestação propõe um processo de ressignificação da ideia da vadia como forma de subverter padrões sexistas e patriarcais, dando às roupas (ou ausência dessas) um viés político.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39185
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Antropologia

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