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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38425

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Título: Consumo alimentar de risco e proteção para doenças crônicas e sua associação com a gordura corporal : um estudo em adolescentes universitários
Autor(es): FRANÇA, Ana Karla da Silva
Palavras-chave: Consumo de alimentos; Universidades; Adolescente; Doença crônica; Obesidade
Data do documento: 12-Fev-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: FRANÇA, Ana Karla da Silva. Consumo alimentar de risco e proteção para doenças crônicas e sua associação com a gordura corporal: um estudo em adolescentes universitários. 2020. Dissertação (Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo de alimentos de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis e sua associação com o excesso de gordura corporal em adolescentes ingressantes em graduações da Universidade Federal de Pernambuco, campi Recife e Vitória, e investigar as variações ocorridas nas medidas antropométricas, de composição corporal e no consumo alimentar, após um ano de vida acadêmica. Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte. No baseline, a amostra consistiu em 206 estudantes, com média de idade de 18,2 ± 0,8 anos e 71,4% do sexo feminino. Após um ano, 107 deles foram reavaliados. O padrão alimentar foi avaliado por meio de escores e frequências de consumo de alimentos/bebidas de risco e proteção para doenças crônicas. O excesso de gordura corporal foi avaliado por bioimpedância elétrica. Foram encontradas prevalências de 19,9% para excesso de peso, 40,3% de excesso de gordura corporal e cerca de 18,0% de obesidade abdominal. Maiores medianas de escores de consumo de alimentos de risco foram observadas nas moças, em relação aos rapazes (p=0,004), e pelos jovens pouco ativos/sedentários, em relação àqueles muito ativos (p=0,002). Estudantes com 18-19 anos apresentaram maiores medianas de escores de alimentos protetores, em relação àqueles com ≤17 anos (p=0,017). Estudantes abaixo do primeiro tercil do escore de consumo de alimentos de proteção apresentaram probabilidade 1,73 vez maior de apresentar excesso de gordura corporal (p=0,002). Após um ano de seguimento foi observado, entre os rapazes, ganho de peso (1,2kg) e aumento no IMC (0,4kg/m2). Nas moças, o ganho em peso correlacionou-se positivamente com a gordura corporal. A evolução das medianas dos escores mostrou redução do consumo de alimentos de risco pelas estudantes (p=0,001). No entanto, em ambos os sexos, as frequências de consumo de alguns alimentos de proteção reduziram, enquanto os rapazes consumiram mais frequentemente alimentos de risco. As variações no IMC e %GC correlacionaram-se positivamente com a variação no consumo de refrigerante, e negativamente com as variações no consumo de laranja e salada crua. O desequilíbrio no consumo alimentar e as alterações antropométricas e de composição corporal dos estudantes são preocupantes, sobretudo por se tratarem de indivíduos jovens e da área de saúde. É necessária a realização de ações de educação alimentar e nutricional, no intuito de melhorar os hábitos alimentares e composição corporal dos estudantes.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38425
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente

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