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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38396

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Título: Práticas alimentares de menores de dois anos em Vitória de Santo Antão, Pernambuco
Autor(es): LIMA, Niedja Maria da Silva
Palavras-chave: Aleitamento Materno; Alimentação complementar; Consumo alimentar; Desmame; Fatores de risco
Data do documento: 22-Jun-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: LIMA, Niedja Maria da Silva. Práticas alimentares de menores de dois anos em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. 2020. Tese (Doutorado em Nutrição) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) preconizam que o aleitamento materno (AM) deve ser realizado de maneira exclusiva nos primeiros seis meses de vida e complementar até os dois anos ou mais. Assim, apenas a partir do sexto mês de vida, a criança deve iniciar a alimentação complementar (AC), a qual deve ser composta por alimentos nutricionalmente adequados, seguros, culturalmente aceitos e economicamente acessíveis. Nessa perspectiva, este trabalho tem o objetivo de analisar as práticas de AM e AC de menores de dois anos, no município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, com amostra representativa e aleatória de 653 crianças menores de dois anos. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a junho de 2017. Para a avaliação das práticas alimentares das crianças, utilizou-se o recordatório de 24 horas. O AM foi avaliado por meio dos indicadores da OMS e a AC de modo qualitativo, por meio da frequência dos alimentos consumidos, e quantitativo, com base na densidade nutricional e na adequação de nutrientes utilizando-se as recomendações da OMS e Fundo das Nações Unidas para a Infância (OMS/UNICEF) e das Ingestões Dietéticas de Referência (DRIs), respectivamente. A prevalência do AME foi de apenas 44,4% e a duração mediana do AM foi de 497 dias. Em relação à AC, encontrou-se baixa diversidade mínima, alto consumo de açúcares e baixa ingestão de frutas e hortaliças; além de densidade adequada para energia e proteína e abaixo dos valores de referências para a maioria dos micronutrientes avaliados, principalmente nas crianças desmamadas. A dieta consumida apresentou valores médios de energia acima da referência e elevados percentuais de inadequação de ingestão de micronutrientes como ferro, zinco, vitamina D e ácido fólico. Os resultados encontrados possibilitam nortear medidas de intervenção, as quais são fundamentais visto a importância das práticas alimentares nessa fase da vida. É necessário o fortalecimento da rede de apoio e das medidas de promoção à amamentação a fim de elevar a prevalência do AME e do AM continuado. As mães devem receber informações práticas sobre a introdução correta da AC, com ênfase na importância desse processo para o crescimento e desenvolvimento da criança. Ademais, deve-se garantir que as famílias tenham acesso a uma dieta equilibrada em nutrientes. O fortalecimento de políticas públicas de distribuição de renda e da agricultura familiar são importantes para promover essa acessibilidade.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38396
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