Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36059

Compartilhe esta página

Título: Avaliação do biofeedback eletromiográfico no tratamento do bruxismo
Autor(es): FERREIRA, Jessica Caroline Afonso
Palavras-chave: Bruxismo; Biorretroalimentação psicológica; Adolescentes
Data do documento: 26-Fev-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: Ferreira, Jéssica Caroline Afonso. Avaliação do biofeedback eletromiográfico no tratamento do bruxismo. 2019. Dissertação (Mestrado em Neuropsiquiatria e Ciências do comportamento) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência do bruxismo em vigília e sua associação com os seguintes fatores: depressão, ansiedade, estresse e qualidade do sono e utilizar o biofeedback (BF) eletromiográfico no treinamento para pacientes com bruxismo em vigília (BV). Na fase transversal, 240 adolescentes de uma escola estadual foram pesquisados. Os seguintes instrumentos foram aplicados em forma de questionário para avaliação: Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh; Inventário de Ansiedade Traço-Estado; Escala de Percepção de Estresse 10 e Inventário de Depressão Infantil, além de uma ficha clínica para diagnóstico do bruxismo em vigília. Dez adolescentes de ambos os sexos (idade média 16,07 ±0,65) com diagnóstico provável de bruxismo em vigília foram incluídos na fase do ensaio clínico. Os alunos foram divididos em dois grupos: Biofeedback (BF, n = 05) e Controle (CO, n = 05) para realizar o tratamento de biofeedback eletromiográfico. O potencial muscular de repouso foi registrado pré e pós-tratamento, bem como uma análise da percepção de dor pela Escala Visual Analógica. A ocorrência de bruxismo em vigília foi de 37,5% dos 240 adolescentes. Com relação aos sinais e sintomas 18,3% relataram cansaço/dor na face, 21,7% relataram dor leve e 11,3% relataram dor moderada e/ou severa à palpação dos músculos temporal e/ou masseter. Ao comparar os grupos do ensaio, em relação à percepção de dor, foi identificada uma redução com diferenças significativas pré e pós-tratamento para ambos, porém mais expressivo para o grupo experimental (p =0,001). Já para o potencial muscular de repouso, não houve diferença nas avaliações pré entre os grupos. Já as diferenças da avaliação pós foram estatisticamente significativas. Para o grupo experimental, as diferenças do potencial de repouso entre sessões, houve uma diminuição estatisticamente significativa da primeira para a segunda sessão, bem como da primeira para última sessão. Não houve associação significativa para a variável ansiedade e a qualidade do sono com o bruxismo em vigília. A depressão e o estresse foram associados ao desfecho, bem como os sintomas de cefaleia temporal e cansaço na face. Houve diferenças significativas em relação à redução da potência muscular de repouso para o grupo experimental e para o grupo sham. Entretanto, a avaliação pós tratamento foi menor para o grupo experimental (diferença significativa) É possível que de certa forma o grupo sham tenha tido autocontrole sobre sua musculatura, uma vezque recebiam as mesmas instruções que o grupo experimental no momento do tratamento.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36059
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Jessica Caroline Afonso Ferreira.pdf2,94 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons