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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32372

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Título: Obesidade abdominal e alterações lipídicas: prevalência e fatores associados em adultos de uma região do Nordeste brasileiro
Autor(es): MENDONÇA, Cristyane Nathália Gomes
Palavras-chave: Obesidade abdominal; Circunferência da cintura; Dislipidemias; Adulto
Data do documento: 27-Ago-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A obesidade abdominal ou androide, caracterizada pelo aumento de tecido adiposo na região abdominal, é considerada um fator de risco independente para diversas morbidades, como as doenças cardiovasculares (DCV). Outro fator relacionado às DCV são as dislipidemias, alterações na concentração de um ou mais lipídeos/lipoproteínas presentes no sangue. Com o objetivo de avaliar a prevalência da obesidade abdominal, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia e seus fatores associados em adultos, foi conduzido um estudo epidemiológico de base populacional com delineamento transversal em uma região no Nordeste brasileiro. A coleta dos dados foi realizada a partir do uso de questionários referentes às variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais, morbidades, antropométricas e parâmetros bioquímicos. A obesidade abdominal foi determinada pela circunferência da cintura ≥ 80 cm para mulheres e ≥ 94 cm para homens. Amostras de sangue foram coletadas em jejum de 10 horas para dosagens da determinação da colesterolemia e trigliceridemia. A classificação foi considerada a partir dos seguintes critérios: hipercolesterolemia, colesterol aumentado (≥ 240 mg/dL) e hipertrigliceridemia, triglicerídeo aumentado (≥ 200 mg/dL). A associação dos possíveis fatores para a obesidade abdominal e alterações lipídicas foi avaliada pelo teste de qui-quadrado de Pearson. As variáveis que apresentaram nesta análise um valor de p< 0,20 foram selecionadas para o modelo multivariado (regressão de Poisson). As razões de prevalência bruta e ajustada foram calculadas para cada variável, considerando um nível de significância de p< 0,05. Foram avaliados 260 adultos, com média de idade de 40,9 ± 15,4 anos (68,5% mulheres). A prevalência de obesidade abdominal, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia foram de 71,5% (IC95%= 65,76 – 76,69), 21,2% (IC95%= 16,61 – 26,54) e 26,9% (IC95%= 21,89 – 32,63), respectivamente. Após ajuste pela regressão de Poisson, houve associação entre obesidade abdominal e o sexo feminino (RP= 1,98, IC95%= 1,58 – 2,48), idade entre 50 e 59 anos (RP = 1,24, IC95%= 1,01 – 1,54), raça parda/negra como fator de proteção (RP= 0,81, IC95% = 0,72 – 0,92) e excesso de peso (RP= 1,88, IC95%= 1,56 – 2,28). Para a hipercolesterolemia, as faixas etárias de 50-59 anos (RP= 3,98, IC95%= 1,77 – 8,93) e ≥ 60 anos (RP= 2,52, IC95%= 1,36 – 6,12) e a hipertrigliceridemia, faixas etárias de 40 – 49 anos (RP= 2,58, IC95% 1,04 – 6,41), 50 – 59 anos (RP= 2,64, IC95%= 1,07 – 6,55) e ≥ 60 anos (RP= 2,78, IC95%= 1,06 – 7,29), tabagismo (RP= 1,59, IC95%= 1,03 – 2,47) e excesso de peso (RP = 1,86, IC95%= 1,13 – 3,07). As elevadas prevalências da obesidade abdominal, alterações lipídicas e a associação com vários fatores demonstram que níveis epidêmicos destes problemas têm assumido no Brasil. A idade esteve associada a todas variáveis explonatórias. Foram fatores de risco para obesidade abdominal, o sexo feminino e o excesso de peso, e a raça parda/negra foi fator de proteção, enquanto o tabagismo e o excesso de peso estiveram associados à hipertrigliceridemia.
Descrição: CHAGAS, Emilia Chagas, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: COSTA, Emilia Chagas
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32372
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências da Saúde

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