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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31351

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Título: Uso de bebidas alcoólicas na adolescência: investigação fundamentada na Teoria da Ação Racional (TAR)
Autor(es): GUIMARÃES, Patrícia Vasconcelos
Palavras-chave: Psicologia; Adolescentes – Conduta; Bebidas alcoólicas – Consumo; Comportamento dos adolescentes – Avaliação
Data do documento: 2-Ago-2004
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O consumo de bebidas alcoólicas atualmente representa motivo de preocupação, especialmente face à iniciação cada vez mais precoce e ao uso abusivo identificado em adolescentes. Embora diversas pesquisas tenham abordado este tema, estudos utilizando a Teoria da Ação Racional (TAR) para predição e mensuração da intenção como variável privilegiada para determinar comportamentos, como o uso de álcool, são escassos. Este estudo teve como objetivo verificar a aplicabilidade da TAR identificando os preditores da intenção comportamental de ingerir bebidas alcoólicas por usuários adolescentes de ambos os sexos, de nível socioeconômico baixo e médio, em Recife. O estudo constou de duas etapas. Na primeira, realizou-se levantamento de características sociodemográficas e de crenças comportamentais e normativas de 80 adolescentes. Os dados obtidos foram analisados e categorizados para subsidiar a construção do questionário da etapa 2. Esta objetivou identificar os preditores da intenção comportamental de ingerir bebidas alcoólicas de 184 adolescentes. A partir da regressão múltipla, observou-se que as crenças comportamentais foram as únicas preditoras da intenção, respondendo por 9% da variância, tendo sido significativas as crenças sabor, aliviar o stress, prazer e perder a timidez. A norma subjetiva e a atitude não foram preditoras do comportamento da população estudada, mesmo que tenha havido, no caso da atitude, correlação com a intenção de consumir etílicos. Os dados demonstram que a TAR mostrou-se aplicável para predizer a intenção do consumo entre os adolescentes investigados, haja vista a predição da variável crenças comportamentais, com exceção da faixa etária de 15 e 16 anos. Estudos futuros devem investigar como os fatores preditores ora observados podem ser trabalhados na criação de programas de prevenção, bem como incorporar novos parâmetros (mídia, por exemplo) que expliquem com maior realismo a complexidade deste comportamento.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31351
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia

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