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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27564

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Título: Sociedade, escola e educação física no Brasil: implicações nas relações de gênero
Autor(es): PEDRO, Jandson José de Medeiros
Palavras-chave: Educação Física e Treinamento; Ensino; Sexismo
Data do documento: 26-Jun-2018
Citação: PEDRO, J. J. M.
Abstract: A educação física no Brasil possui marcos documentais a partir da Academia Real Militar, em 1810. Sua implantação no contexto escolar data 1851 através da reforma Couto Ferraz, reiterando vínculo a projetos político-sociais conduzidos no País. Contudo, o esforço físico da disciplina foi motivo de proibição de pais e responsáveis em relação ao componente curricular. Somente após parecer de Rui Barbosa acerca da Reforma Leôncio de Carvalho em 1882, a ginástica foi incluída nas aulas de Educação Física e apresentou compreensão equiparada dos professores em relação a este componente curricular frente a outras disciplinas. Configurava-se necessário para a conjuntura nacional educar o corpo físico e formar indivíduos saudáveis e disciplinados, que servissem para promover a eugenia da população. São notórios processos de inclusão/exclusão envolvendo relações de gêneros nas aulas de educação física, com repercussões na formação humana através da escolarização. Por esta razão, o laboro voltado à revisão de literatura, exploratório quanto a seus objetivos, apresenta qualitativamente conhecimentos provenientes de artigos, teses e dissertações que relacionam história, sociedade, relações de gênero e educação física. Os materiais coletados sofreram leitura seletiva e analítica, para identificação de categorias encontradas no material bibliográfico, tais como: dificuldade na formação do profissional (n: 2), aspectos tradicionais da área da disciplina (n: 12), mídia (n: 2), patrão masculino da área (n: 11), aspectos biológicos (n: 7), dimensões sexistas (n: 8), políticas públicas (n: 1), ensino infantil (n: 2), roupas (n: 2), aulas separadas por sexo (n: 6) e aulas mista (n: 1). Para reverter esse quadro de desigualdades e exclusões, foram extraídas 8 categorias de abordagem inclusivas sugeridas pelos autores, que são: mídia (n:1), composição da aula (n:13), pesquisa (n:3), formação superior (n:1), relação professor/aluno (n: 3), coeducação (n:5), habilidade motora (n:1) e engajamento escola/sociedade (n:1). As aulas coeducativas de acordo com a discussão proveniente do material avaliado têm se que permitem a participação dos alunos para construção de uma educação mais igualitária, conduzindo as aulas de educação física como um lócus de desconstruções de preconceitos e superações de desigualdade principalmente para o gênero feminino que é o mais prejudicado no que tange às vivências corporais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27564
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Educação Física (Licenciatura)

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