Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17395

Compartilhe esta página

Título: Repercussões do exercício físico e da fluoxetina sobre o sistema nervoso: análise da depressão alastrante cortical em ratos precocemente hipernutridos
Autor(es): MONTEIRO, Heloísa Mirelle Costa
Palavras-chave: Depressão Alastrante Cortical; Exercício físico; Fluoxetina; Hipernutrição; Parâmetros murinométricos
Data do documento: 15-Fev-2016
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Introdução: Evidências experimentais anteriores mostram que fatores ambientais ou farmacológicos, como o exercício físico e a fluoxetina, reduzem a velocidade de propagação da depressão alastrante cortical (DAC) em ratos. Contudo, o tratamento com 10 mg/kg/d s.c. de fluoxetina foi menos eficiente em antagonizar a DAC, quando comparado com doses maiores. Objetivos: No presente trabalho foi inicialmente avaliado se o exercício em esteira poderia potencializar o efeito daquela dose de fluoxetina em ratos adultos jovens. Adicionalmente, conhecendo-se a influência do estado nutricional no início da vida sobre a propagação da DAC, foi observado se o efeito daquela combinação poderia ser modulado pela hipernutrição no período de aleitamento. Materiais e métodos: Os animais foram separados em grupos que receberam, por gavagem, 10 mg/kg/d de fluoxetina ou água destilada (grupos F e A, respectivamente) por 21 dias. Metade dos animais de cada situação acima realizou exercício em esteira (grupos E) e a outra parte não se exercitou (grupo sedentário; S) no mesmo período. Aos 40 e 60 dias de idade foram realizadas medições murinométricas e aos 61-81dias de vida, foi registrada a DAC. Os mesmos procedimentos descritos acima foram realizados com animais que receberam durante a lactação dieta hipercalórica/hiperlipídica manipuladas pela Rhoster® (grupos H) ou dieta normocalórica/normolipídica manipuladas pela Rhoster® (grupos N), para comparação com os grupos H. Metade dos animais N também realizou o protocolo de exercícios. Resultados: Nossos resultados mostraram que em condições nutricionais padrão de lactação, o grupo FE apresentou redução significativa de ganho de peso, porém não houve diferença significativa entre os grupos sobre os outros parâmetros murinométricos avaliados. A hipernutrição na lactação aumentou significativamente o peso corporal, as circunferências torácica (CT) e abdominal (CA) e o índice Lee dos animais aos 40 dias de vida. Aos 60 dias, as CA e CT permaneceram aumentadas nos animais H. O exercício diminuiu CA no grupo H comparados com o seu controle sedentário. Nos animais hipernutridos, a fluoxetina reduziu, enquanto o exercício aumentou a quantidade do tecido adiposo retroperitoneal. Nossos resultados também mostraram que o exercício físico, bem como a fluoxetina, isoladamente, reduziu a velocidade de propagação da DAC tanto nos animais normonutridos, como nos hipernutridos. Nos normonutridos, a associação exercício físico + fluoxetina potencializou a redução da velocidade da DAC. A hipernutrição no aleitamento aumentou a velocidade de propagação da DAC, mas não impediu o efeito antagônico das duas variáveis ambientais sobre a DAC. Conclusão: Nossos resultados fortalecem os achados de que o estado nutricional precoce, o exercício físico, e a fluoxetina, todos afetam o funcionamento eletrofisiológico cerebral.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17395
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Nutrição

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese_Heloisa Monteiro_Nutrição_2016.pdf5,12 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons