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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12403
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Título : | Doenças transmitidas por carrapatos em cães nas mesorregiões do sertão e agreste do Estado da Paraíba |
Autor : | ROTONDANO, Tereza Emmanuelle de Farias |
Palabras clave : | Cães; Carrapato; Diagnóstico; Rickettsia spp; Erliquiose; Babesiose |
Fecha de publicación : | 31-ene-2014 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Resumen : | Doenças transmitidas por carrapatos são uma importante causa de morbidade e mortalidade em cães (Canis lupus familiaris) de todo o mundo, com o Rhipicephalus sanguineus (o carrapato marrom do cão), apontado como vetor de vários patógenos. Pesquisar locais com condições potenciais para o desenvolvimento destas doenças, como presença de carrapatos vetores e seus hospedeiros, e a pesquisa dos agentes responsáveis que circulam numa população são importantes para o controle dos agravos. Nosso trabalho objetivou investigar a ocorrência das principais doenças transmitidas por carrapatos em cães nas mesorregiões do sertão (clima semiárido) e agreste (clima úmido) do estado da Paraíba. Amostras de sangue foram coletadas juntamente com a aplicação de um questionário epidemiológico visando à obtenção de informações sobre os cães e seus proprietários. As amostras sanguíneas foram analisadas por exame direto, provas hematológicas, sorológicas e moleculares e os resultados foram avaliados por programa estatístico. Inicialmente buscou-se determinar a melhor fração sanguínea para extração de DNA visando o diagnóstico de erliquiose e anaplasmose caninas por nPCR. O sangue total demonstrou ser a melhor fonte de DNA em comparação às frações de papa leucocitária, granulócitos, mononucleares e coágulo sanguíneo, provavelmente por albergar bactérias intracelularmente como também livres no plasma, oriundas de lise celular. Além disso, foi possível identificar, pela primeira vez no estado da Paraíba, a infecção canina por Anaplasma platys. Ehrlichia canis, também reconhecida pela primeira vez na região, apresenta-se como principal agente transmitido por carrapatos aos cães, no estado da Paraíba. Verificou-se como fatores de risco para erliquiose o ato de não vacinar os cães, o animal ser fêmea, o regime de criação semi-domiciliar e solto, e os proprietários serem analfabetos ou terem cursado apenas o primeiro grau. Anemia, leucopenia e trombocitopenia também apresentaram associação significativa com a ocorrência da erliquiose. Detectou-se pela primeira vez na área estudada Babesia canis vogeli e uma correlação significativa foi observada entre a diminuição de plaquetas e a babesiose. Hepatozoon spp. não foi observado no estudo. Anticorpos para Rickettsia rickettsii, R. parkeri, R. rhipicephalii, R. amblyommii e R. felis foram detectados em cães dos municípios estudados, sendo essa a primeira evidência (sorológica) de Rickettsia spp. no estado da Paraíba. O encontro de infecções por B. canis vogeli, A. platys e Rickettsia spp. indica que esses agentes devem ser incluídos no diagnóstico diferencial na rotina médica veterinária. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12403 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Ciências Biológicas |
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