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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12403

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dc.contributor.advisorALMEIDA, Alzira Maria Paiva de
dc.contributor.authorROTONDANO, Tereza Emmanuelle de Farias
dc.date.accessioned2015-03-13T13:10:50Z
dc.date.available2015-03-13T13:10:50Z
dc.date.issued2014-01-31
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12403
dc.description.abstractDoenças transmitidas por carrapatos são uma importante causa de morbidade e mortalidade em cães (Canis lupus familiaris) de todo o mundo, com o Rhipicephalus sanguineus (o carrapato marrom do cão), apontado como vetor de vários patógenos. Pesquisar locais com condições potenciais para o desenvolvimento destas doenças, como presença de carrapatos vetores e seus hospedeiros, e a pesquisa dos agentes responsáveis que circulam numa população são importantes para o controle dos agravos. Nosso trabalho objetivou investigar a ocorrência das principais doenças transmitidas por carrapatos em cães nas mesorregiões do sertão (clima semiárido) e agreste (clima úmido) do estado da Paraíba. Amostras de sangue foram coletadas juntamente com a aplicação de um questionário epidemiológico visando à obtenção de informações sobre os cães e seus proprietários. As amostras sanguíneas foram analisadas por exame direto, provas hematológicas, sorológicas e moleculares e os resultados foram avaliados por programa estatístico. Inicialmente buscou-se determinar a melhor fração sanguínea para extração de DNA visando o diagnóstico de erliquiose e anaplasmose caninas por nPCR. O sangue total demonstrou ser a melhor fonte de DNA em comparação às frações de papa leucocitária, granulócitos, mononucleares e coágulo sanguíneo, provavelmente por albergar bactérias intracelularmente como também livres no plasma, oriundas de lise celular. Além disso, foi possível identificar, pela primeira vez no estado da Paraíba, a infecção canina por Anaplasma platys. Ehrlichia canis, também reconhecida pela primeira vez na região, apresenta-se como principal agente transmitido por carrapatos aos cães, no estado da Paraíba. Verificou-se como fatores de risco para erliquiose o ato de não vacinar os cães, o animal ser fêmea, o regime de criação semi-domiciliar e solto, e os proprietários serem analfabetos ou terem cursado apenas o primeiro grau. Anemia, leucopenia e trombocitopenia também apresentaram associação significativa com a ocorrência da erliquiose. Detectou-se pela primeira vez na área estudada Babesia canis vogeli e uma correlação significativa foi observada entre a diminuição de plaquetas e a babesiose. Hepatozoon spp. não foi observado no estudo. Anticorpos para Rickettsia rickettsii, R. parkeri, R. rhipicephalii, R. amblyommii e R. felis foram detectados em cães dos municípios estudados, sendo essa a primeira evidência (sorológica) de Rickettsia spp. no estado da Paraíba. O encontro de infecções por B. canis vogeli, A. platys e Rickettsia spp. indica que esses agentes devem ser incluídos no diagnóstico diferencial na rotina médica veterinária.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCãespt_BR
dc.subjectCarrapatopt_BR
dc.subjectDiagnósticopt_BR
dc.subjectRickettsia spppt_BR
dc.subjectErliquiosept_BR
dc.subjectBabesiosept_BR
dc.titleDoenças transmitidas por carrapatos em cães nas mesorregiões do sertão e agreste do Estado da Paraíbapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Ciências Biológicas

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