Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9300
Compartilhe esta página
Título: | A Escola do Recife e a sociologia no Brasil |
Autor(es): | Fontes Barbosa, Ivan |
Palavras-chave: | Sociologia no Brasil; Silvio Romero; Tobias Barreto; Escola do Recife |
Data do documento: | 31-Jan-2010 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | Fontes Barbosa, Ivan; Jorge Ventura de Morais, Josimar. A Escola do Recife e a sociologia no Brasil. 2010. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010. |
Abstract: | Este estudo foi fruto do exame das condições sociológicas de emergência de uma linhagem do pensamento sociológico no Brasil, a partir da investigação acerca das interações, mediadas por rituais entre os protagonistas de uma pequena parcela da vida intelectual brasileira do século XIX, intitulada de Escola do Recife. Buscamos compreender a sua construção e os usos de determinadas sociologias, tendo como referência as bases concretas sobre as quais assentavam à criatividade e a produção intelectual naquele momento. As coordenadas foram oferecidas por Randall Collins e Karl Mannheim. O primeiro, fornecendo um aporte que preconiza a pesquisa das relações informais e não teóricas que vinculavam estes pensadores, possibilitou a circunscrição desta escola e dos limites institucionais ao labor intelectual no Brasil. No que concerne a Karl Mannheim, a retomada de sua sociologia do conhecimento permitiu que compreendêssemos o sentido sociológico da incorporação dessas idéias evolucionistas a partir da Faculdade de Direito do Recife no último quartel daquele século. A partir de um levantamento bibliográfico e documental, nossa abordagem enveredou pela busca de informações que elucidassem aspectos da dinâmica estrutural da sociedade brasileira àquele momento, assim como a identificação dos vínculos amicais, profissionais, e não teóricos, com intuito de percebermos como se dava a constituição de uma tradição de pensamento. Os resultados que alcançamos é o de que a Escola do Recife, devido as singulares circunstâncias do campo intelectual brasileiro, foi estruturada por intermédio de redes horizontais de amizades, de indicações, de proteções e elogios mútuos. O epicentro foi à atuação sistemática e pontual do capitalizado Silvio Romero ao construir na história da literatura e da filosofia brasileiras no século XIX, o emblema Tobias Barreto e o lugar de sua Escola. A significação deste movimento foi a de ser o cordial oponente da obsoleta estrutura estamental e escolástica do império. Essa oposição, traduzida de forma intelectual, singularizava-se por ser uma forma diferente de empregar classes de pensamentos provenientes da sociologia evolucionista, para explicar e legitimar a erosão acomodada do regime monárquico assentado na escravidão. No que tange as conseqüências para a história da sociologia brasileira, temos o desenvolvimento de uma linhagem de pensamento que a parte do debate sobre o papel e a importância da miscigenação na construção e interpretação da sociedade brasileira |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9300 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Sociologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
arquivo412_1.pdf | 1,9 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons