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Título: Modulação autonômica da frequência cardíaca em pacientes com doença renal crônica em estágio conservador
Autor(es): SILVA, Juliana Rodrigues da
Palavras-chave: Doença renal crônica; Doença cardiovascular; Disfunção autonômica
Data do documento: 30-Jun-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Juliana Rodrigues da. Modulação autonômica da frequência cardíaca em pacientes com doença renal crônica em estágio conservador. 2025. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: A doença cardiovascular (DCV), principal causa de mortalidade em pacientes com doença renal crônica (DRC), apresenta alta prevalência mesmo antes da necessidade de terapia renal substitutiva, sendo agravada pela disfunção autonômica. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma ferramenta de avaliação da atividade autonômica. Entre os indicadores utilizados na análise da VFC, destaca-se o desvio padrão dos intervalos RR normais(SDNN), cuja redução sugere desequilíbrio autonômico, sendo associado ao risco de mortalidade. Nesse contexto, objetivamos avaliar a modulação autonômica da frequência cardíaca de indivíduos com DRC em tratamento conservador. Trata-se de um estudo transversal, realizado entre junho de 2024 e março de 2025 no Laboratório do Grupo de Pesquisa em Avaliação e Reabilitação Cardiorrespiratória (GECARE), da Faculdade de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com o Programa de Pós-graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foram incluídos pacientes com DRC, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, acompanhados no ambulatório de Nefrologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Pacientes com transplante cardíaco, arritmias, bloqueios atrioventriculares, marcapasso ou limitações físicas foram excluídos. A amostra foi obtida por conveniência, com alocação pareada conforme o estágio da DRC (de 1 a 5 não dialítico - ND). Os dados coletados incluíram informações sociodemográficas, clínicas, antropométricas e hábitos de vida, obtidas por meio de prontuários. O nível de atividade física foi avaliado pelo questionário IPAQ (versão curta). A VFC foi registrada em repouso com uso do cardiofrequencímetro e os dados foram analisados no software Kubios HRV®. A análise considerou parâmetros do domínio do tempo (SDNN, RMSSD e média RR) e da frequência (LF e HF). A análise estatística foi realizada pelo software SPSS 20.0, adotando-se o nível de significância de p<0,05. Os pacientes apresentaram uma idade média de 53,4 anos, a maioria era do sexo feminino (57,3%), apresentava hipertensão arterial (61,3%), usava diuréticos (32%) e foi classificada como insuficientemente ativo pelo IPAQ (82,6%). A prevalência de SDNN abaixo do valor adotado foi de 96%. Os pacientes no menor percentil de SDNN tinham idade média mais elevada (p=0,02) e observou-se maior frequência de diabetes mellitus neste percentil (p=0,01). Diferenças significativas foram observadas para rMSSD (p=0,02) e RR médio (p=0,03) nos intervalos percentílicos de SDNN. Concluímos que pacientes com DRC em tratamento conservador, já nos estágios iniciais da doença, apresentam redução dos valores de SDNN obtidos na avaliação da VFC, o que indica disfunção autonômica cardíaca e maior risco cardiovascular.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66085
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Fisioterapia

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