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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66084
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Título: | Do chão onde o rio derrama brota verve feminina : processos educativos e poiésis nas experiências de poetisas do Sertão do Pajeú |
Autor(es): | PAVÃO, Maria Rita Barbosa Piancó |
Palavras-chave: | Sertão do Pajeú; poesia; educação; mulheres |
Data do documento: | 15-Set-2025 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | PAVÃO, Maria Rita Barbosa Piancó. Do chão onde o rio derrama brota verve feminina: processos educativos e poiésis nas experiências de poetisas do Sertão do Pajeú. 2025. Tese (Doutorado em Educação Contemporânea) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2025. |
Abstract: | Esta cartografia segue movimentos educativos vividos e produzidos no território do Sertão do Pajeú, microrregião de Pernambuco, Brasil, conhecido pela cultura da poesia popular. Impulsionado pelo desejo em acompanhar em que medida as memórias, as experiências e a poesia de poetisas contemporâneas do Sertão do Pajeú indicam processos educacionais de subjetivação atravessados pelos marcadores de gênero, o mapa contempla linhas que apontam para movimentos pajeísticos intencionais e não intencionais dispostos no território, localizados na interface estética-cultura-educação e que transmitem e transformam a singularidade do Sertão do Pajeú no cotidiano das relações intersubjetivas e na produção poética. A poiésis é o impulso que gera os movimentos pajeísticos e que neles está contida, vivido na ordem simbólica e material dos acontecimentos. Entretanto, tais movimentos não estão fora de tramas do poder que, com base em marcadores sociais da diferença, promovem desigualdades na maneira como a poiésis aparece histórica e culturalmente. Dentre esses marcadores, o gênero surge neste mapa como ideia de horizonte capaz apontar as linhas em direção às experiências e às poesias de mulheres que fazem do Sertão do Pajeú o seu território existencial e de fazer artístico. Na aproximação, a cartografia compôs uma montagem junto à abordagem fenomenológica e antropológica da imaginação (Durand, 2012; 2014; Bachelard, 1978); e à escrita-enquanto- método (Richardson, 2003). Juntas, foram propostas metodológicas que orientaram a construção do mapa e a realização dos ciclos de conversas com poetisas e glosadoras, tornadas co-cartógrafas, que compõem o Grupo Mulheres de Repente. Através das reflexões compartilhadas com autoras/es como bell hooks (1995; 2013; 2018; 2019; 2020; 2021; 2022), Judith Butler (2015; 2018), Deleuze e Guattari (1995; 1996; 1997; 2011), Michel Foucault (1979; 2006; 2013; 2014), Linda Nochlin (2016: 2018), Fayga Ostrower (2014), Walter Benjamin 1994; 2009; 2019), dentre tantas/os outras/os, nos aproximamos das narrativas das poetisas que, por sua vez, indicam experiências atravessadas pelo gênero, dentro e fora do Mulheres de Repente. Quanto ao grupo, acompanhamos a sua aparição enquanto assembleia, estar-junto que se manifesta nas dimensões da organicidade e de agenciamentos coletivos politicamente engajados e que reivindicam a singularidade do território para revertê-la em favor da poesia de mulheres. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66084 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Educação Contemporânea / CAA |
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