Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65961

Comparte esta pagina

Título : Perfil Fitoquímico, Toxicológico e Atividade Anti tumoral do Extrato Etanólico de Rhipsalis baccifera (J.S. Muell.) Stearn frente ao Sarcoma 180 em camundongos albinos Swiss (Mus musculus).
Autor : PAES, Cláudia Fernanda da Cruz Gouveia
Palabras clave : Fitoterapicos; Cactaceae; Cancer
Fecha de publicación : 30-abr-2025
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : PAES, Cláudia Fernanda da Cruz Gouveia. Perfil Fitoquímico, Toxicológico e Atividade Anti tumoral do Extrato Etanólico de Rhipsalis baccifera (J.S. Muell.) Stearn frente ao Sarcoma 180 em camundongos albinos Swiss (Mus musculus). 2025. Dissertação (Mestrado ou em Saúde Translacional) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Resumen : Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer é uma das principais causas de morbimortalidade em nível global, sendo considerado um desafio prioritário para a saúde pública. Nos últimos anos, o número de pesquisas baseadas em conhecimentos etnobotânicos na descoberta de metabólitos para novos medicamentos fitoterápicos tem aumentado devido ao seu amplo e efetivo uso no tratamento de diversas doenças, incluindo o câncer. Muitas espécies de Cactáceas estão entre as novas alternativas terapêuticas, como a Rhipsalis baccifera, membro da família das Cactáceas, cujas propriedades biológicas, incluindo atividade antitumoral, têm sido observadas em algumas espécies. Estudos prévios demonstraram efeitos promissores contra o carcinoma de Ehrlich. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi avaliar sinais de toxicidade a partir de parâmetros comportamentais e análises hematológicas e bioquímicas e o efeito antitumoral in vivo de Rhipsalis baccifera frente ao Sarcoma 180 em Camundongos Albinos Swiss Mus musculus. A espécie botânica foi coletada no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e identificada no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) sob o número de Tombo- 95328- Rhipsalis baccifera (J.M. Muell.) Stearn. e registrada no Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen) AB00D4B. O extrato etanólico do caule da planta foi obtido por maceração do material vegetal em Álcool Etílico Absoluto, foi agitado em mesa agitadora em seguida filtrado em papel filtro, seguido de concentração em rotaevaporador e posterior armazenamento sob refrigeração em frasco âmbar. O estudo toxicológico em Camundongos Albinos Swiss (Mus musculus) foi conduzido com base no protocolo OECD 423 (2001), que avalia a toxicidade aguda por via oral. Para a atividade antitumoral, foram utilizados Camundongos Albinos Swiss machos (Mus musculus) e implantados tumores sólidos do Sarcoma 180 na região axilar (cerca de 2 x 10 6), e após 48 h foi iniciado o tratamento por 7 dias, para verificar o efeito inibitório. A análise estatística foi realizada no software GraphPad Prism®, utilizando análise de variância (ANOVA) seguida do teste de comparações múltiplas de Tukey. Valores de p ≤ 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. A investigação fitoquímica realizada por Cromatografia Gasosa, identificou a presença de 32 compostos, sendo os principais constituintes os monossacarídeos, álcoois, ácidos carboxílicos e ácido graxo saturado, a investigação fitoquímica por Cromatografia em Camada Delgada encotrou terpenos e flavonoides glicosídeos. Na avaliação da toxicidade aguda foram evidenciados sinais moderados de estimulação e depressão do Sistema Nervoso Central (SNC) para alguns parâmetros de alterações comportamentais, bem como, moderada alteração de peso e consumo de água e ração. Ao final do 14o dia, a análise hematológica e bioquímica não revelou alterações clinicamente significativas nos parâmetros avaliados, assim, de acordo com o critério da GHS (Globally Harmonized Classification System), o extrato etanólico do caule de Rhipsalis baccifera (EERb) melhor se enquadra à classe 5 (compostos com toxicidade aguda baixa ou não tóxica). No ensaio antitumoral com Sarcoma 180, a porcentagem de inibição tumoral (TWI%) após 7 dias de tratamento com EERb foi de 35,04% na dose de 200 mg/kg. Em razão desse resultado, conclui-se que o EERb apresenta baixa toxicidade aguda (DL50 > 2.000 mg/kg), melhor se enquadrando na classe 5. A dose de 200 mg/kg demonstrou potencial antitumoral moderado, com TWI% de 35,04%, sugerindo estudos mais aprofundados que o extrato pode representar uma alternativa terapêutica promissora para o tratamento do Sarcoma 180.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65961
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado – Saúde Translacional

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Cláudia Fernanda da Cruz Gouveia Paes.pdf8,51 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons