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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65908

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Title: Avaliação do perfil de expressão do Inflamassoma NLRP3 como preditor de resposta ao tratamento imunossupressor na Nefrite Lúpica
Authors: OLIVEIRA, Camila Barbosa Lyra de
Keywords: Nefrite Lúpica; Inflamassoma NLRP3; Biomarcador
Issue Date: 16-Dec-2024
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Citation: OLIVEIRA, Camila Barbosa Lyra de. Avaliação do perfil de expressão do Inflamassoma NLRP3 como preditor de resposta ao tratamento imunossupressor na Nefrite Lúpica. 2024. Tese (Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A nefrite lúpica (NL) é uma manifestação comum e grave do lúpus eritematoso sistêmico (LES), podendo acometer até 60% dos pacientes com LES. O inflamassoma NLRP3 é um complexo multiproteico implicado na patogênese da NL. Este estudo teve como objetivo avaliar o papel do inflamassoma NLRP3 como preditor de resposta ao tratamento imunossupressor em pacientes com NL ativa. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo, com 20 pacientes adultos com diagnóstico de LES, SLEDAI ≥ 5 e biópsia renal confirmando NL ativa, classes III ou IV ± V, entre janeiro de 2021 a setembro de 2023. Os pacientes foram acompanhados no momento da biópsia renal (T0), após 6 meses (T6) e 12 meses (T12) e classificados de acordo com a resposta renal de eficácia primária (RREP), após 12 meses de tratamento imunossupressor. A expressão gênica de NLRP3, CARD8, CASP1, IL1B e IL18 foi avaliada por RT-qPCR em células mononucleares de sangue periférico (PBMC). A imunohistoquímica (IHQ) para NLRP3 foi realizada no tecido renal. A concentração da citocina IL-1β foi medida usando o BDTM Cytometric Bead Array (CBA). A idade média dos pacientes foi 31,9 ± 8,3 anos, sendo 95% do sexo feminino. Após 12 meses, 13 (65%) pacientes atingiram RREP. O grupo de não-RREP apresentou maior intensidade de NLRP3 nas células inflamatórias do tecido renal, em comparação ao grupo com RREP (p=0.0426). Pacientes com IHQ positiva forte para NLRP3 em células inflamatórias tiveram um risco 3 vezes maior de não atingir RREP, comparados a aqueles com marcação positiva fraca (p=0,0210). No grupo não-RREP, a expressão gênica de IL1B mostrou aumento significativo em T6 (FC=2,22; p=0,0037) e T12 (FC=2,91; p=0,0001). No mesmo grupo, os níveis de IL-1β aumentaram de T6 para T12 (p=0,0147). As expressões de IL1B e IL18 apresentaram correlação forte com crescentes celulares/fibrocelulares (r=0,7579; p=0,0484) e TFGe (r=-0,7681; p=0,0437), respectivamente. Além disso, a expressão de IL18 no T12 foi positivamente correlacionada com proteinúria de 24 horas (r=0,8373; p=0,0187) e SLEDAI (r=0,7971; p=0,0318). Concluindo, nosso estudo evidenciou que a marcação positiva forte para NLRP3 em células inflamatórias do tecido renal foi associada a uma pior resposta renal. Além disso, o aumento na expressão de IL1B e nos níveis de IL-1β ao longo de 12 meses não-PERR, pode indicar ativação persistente do inflamassoma, contribuindo para a identificação de pacientes com alto risco de pior resposta ao tratamento.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65908
Appears in Collections:Teses de Doutorado - Biologia Aplicada à Saúde

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