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Título : SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL E REPERCUSSÕES PSICOSSOCIAIS NA DISMENORREIA PRIMÁRIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Autor : SILVA, Ana Cláudia Souza da
Palabras clave : Dismenorréia primária; Dor menstrual; Impacto psicossocial; Modulação da dor; Neuroimagem; Sensibilização central
Fecha de publicación : 14-ago-2025
Citación : SILVA, Ana Cláudia Souza da. SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL E REPERCUSSÕES PSICOSSOCIAIS NA DISMENORREIA PRIMÁRIA: uma revisão integrativa. 2025. 28 f. TCC (Graduação) - Curso de Fisioterapia, Ccs - Departamento de Fisioterapia , Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Resumen : Introdução: A dismenorreia primária (DP) é uma condição altamente prevalente entre mulheres em idade reprodutiva, associada a dor intensa e repercussões emocionais, cognitivas e sociais. Além dos mecanismos periféricos, evidências indicam que a sensibilização central (SC) contribui para a amplificação e manutenção da dor menstrual. Esta revisão integrativa teve como objetivo analisar a manifestação de mecanismos de SC e de repercussões psicossociais em mulheres com DP. Materiais e Métodos: Conduziu-se uma revisão conforme as diretrizes PRISMA-ScR. Foram incluídos estudos observacionais que investigaram SC e desfechos psicossociais em mulheres com DP. As buscas foram realizadas nas bases PubMed, Scopus, EMBASE, ScienceDirect e Web of Science, utilizando descritores controlados e termos livres. Os dados foram extraídos e sintetizados de forma narrativa, com base em indicadores de SC e repercussões psicossociais. Resultados: Sete estudos incluindo 548 mulheres foram incluídos. Evidências consistentes de SC foram observadas por meio de neuroimagem, testes de limiar de dor à pressão, avaliação de tolerância térmica e marcadores genéticos. Alterações cerebrais foram identificadas em regiões relacionadas à modulação e ao processamento da dor incluindo córtex cingulado anterior, ínsula, tálamo, córtex pré-frontal e hipotálamo, inclusive fora do período menstrual. Mulheres com DP apresentaram hiperalgesia em áreas pélvicas e extra-segmentares, além de sinais de neuroplasticidade mal-adaptativa. As repercussões psicossociais incluíram níveis elevados de ansiedade, depressão e catastrofização, com variações de acordo com a fase do ciclo menstrual e os instrumentos utilizados. Estudos também relataram correlações entre intensidade da dor, alterações cerebrais e sintomas emocionais, sugerindo uma interação entre mecanismos nociceptivos centrais e fatores psicológicos. Conclusão: A DP está associada a mecanismos de sensibilização central e a repercussões psicossociais relevantes. As evidências de alterações cerebrais estruturais e funcionais, combinadas ao sofrimento emocional, sustentam a compreensão da DP como uma condição complexa e multifatorial. Esses achados reforçam a necessidade de uma abordagem clínica multidimensional, com estratégias terapêuticas que integrem intervenções sobre o sistema nervoso central e suporte psicológico no manejo da dor menstrual.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65485
Aparece en las colecciones: (TCC) - Fisioterapia

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