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Título : Influência das ondas no padrão de ocupação e abundância de golfinhos-rotadores em Fernando de Noronha / PE
Autor : PINHEIRO, Rafael
Palabras clave : Golfinho-rotador; Ondas; Comportamento; Mudanças climáticas; Ilhas oceânicas
Fecha de publicación : 24-sep-2024
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : PINHEIRO, Rafael. Influência das ondas no padrão de ocupação e abundância de golfinhos-rotadores em Fernando de Noronha/PE. 2024. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : Uma questão central para o entendimento de qualquer ecologia é como os animais usam o habitat, e como o uso desses locais importantes é influenciado por mudanças temporárias nas características do ambiente. Alterações ambientais que embora sejam sazonais, exercem influência na distribuição e abundância de cetáceos, podendo afetar os animais diretamente em processos metabólicos ou indiretamente, através da distribuição de presas. O Arquipélago de Fernando de Noronha, localizado no Oceano Atlântico Sul Ocidental, distante a 550 Km da cidade de Recife, Pernambuco, possui características que fornecem áreas abrigadas bastante procuradas por golfinhos-rotadores para terem mais qualidade durante comportamentos íntimos, especialmente a face denomidada de Mar de Dentro, onde esta localizada a Baía dos Golfinhos. Esta enseada de águas calmas e transparentes tem sido estudada pelo Projeto Golfinho Rotador, que a mais de 33 anos monitora a presença regular de golfinhos-rotadores (Stenella longirostris). Este estudo é o primeiro a investigar a relação entre a distribuição e abundância dos golfinhos-rotadores diante das variações ambientais geradas pelo clima das ondas e eventos extremos em Fernando de Noronha. As ondas com origem nos Hemisférios Norte e Sul do Oceano Atlântico atingem Noronha, que apresenta um clima heterogênio de ondas. As ondas do Hemisfério Norte, atingem diretamente a Baía dos Golfinhos, condições em que menos golfinhos foram para a enseada e ficaram menos tempo, negativamente proporcional ao aumento da energia da onda. As ondas do Hemisfério Sul, não atingem diretamente a Baía que nessas condições se mantem calma e abrigada, assim mais golfinhos foram vistos e ficaram por mais tempo na enseada. De forma bastante clara, a direção e a energia da onda afetam na quantidade de golfinhos que buscam pela Baía, e aqueles eventos que promovem maior agitação e mudanças adversas nas características do habitat que favorecem, por exemplo, o descanso desses animais, se mostraram com maior influência. Assim evidencia que a qualidade do habitat dos golfinhos não é apenas uma questão de gestão local, mas também de compreensão e adaptação às mudanças globais, sendo importante incluir as mudanças climáticos no planejamento e gestão de áreas marinhas, assim como fazer cumprir a legislação de proteção desses animais dentro do vigor da lei, para os golfinhos-rotadores terem maior resiliência diante das mudanças e desafios oriundos das ondas.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64127
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Oceanografia

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