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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63472

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Título: Compreensão de residentes multiprofissionais da atenção primária à saúde sobre violência sexual em adolescentes
Autor(es): ARAUJO, Juliane Carina da Silva
Palavras-chave: Violência sexual; Adolescente; Atenção primária à saúde; Saúde da família; Internato e residência
Data do documento: 28-Mai-2025
Citação: ARAUJO, Juliane Carina da Silva. Compreensão de residentes multiprofissionais da atenção primária à saúde sobre violência sexual em adolescentes. 2025. 50 f. Trabalho de Conclusão de Residência Multiprofissional de Interiorização de Atenção À Saúde, Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2025.
Abstract: A violência sexual contra adolescentes constitui uma grave violação de direitos humanos e um problema de saúde pública com repercussões físicas, emocionais e sociais duradouras. No contexto da Atenção Primária à Saúde, profissionais desempenham papel fundamental na identificação, acolhimento e encaminhamento de casos, sendo essencial compreender suas percepções e capacidades diante dessa problemática. Este estudo teve como objetivo compreender a perspectiva de residentes multiprofissionais da atenção primária à saúde sobre violência sexual em adolescentes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza exploratório-descritiva, realizada por meio de grupo focal com 10 residentes em saúde, vinculados a um programa de residência multiprofissional no interior de Pernambuco. A análise dos dados foi conduzida segundo a abordagem fenomenológica de Maurice Merleau Ponty. Emergiram as categorias: “percepção dos residentes em saúde da família sobre a violência sexual em adolescentes” e “dificuldades no atendimento ao adolescente vítima de violência sexual”. Os residentes, apesar de demonstrarem compreensão sobre o conceito de violência sexual, relataram desafios dos profissionais no enfretamento dos casos, principalmente pela falta de capacitação, insegurança no encaminhamento e barreiras culturais. Destacam-se como estratégias essenciais: escuta qualificada, uso de ferramentas lúdicas, vínculos com a escola, ações de educação sexual e atuação dos residentes em Saúde da Família. Conclui-se que o enfrentamento da violência sexual na adolescência demanda atuação ética, empática e interprofissional, bem como investimentos contínuos em formação, protocolos claros, articulação intersetorial e fortalecimento da rede. Ressalta-se a potência dos residentes como agentes de transformação, que contribuem para qualificar o cuidado e ampliar as respostas no enfrentamento da violência no território.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63472
Aparece nas coleções:Residência Multiprofissional de Interiorização de Atenção à Saúde

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