Influência do alongamento pré-sessão de treinamento resistido na força muscular de indivíduos saudáveis : Uma revisão narrativa de literatura

Abstract

O presente estudo explora a relação entre alongamento e força muscular no treinamento resistido, analisando os efeitos do alongamento pré treino. Embora alguns estudos sugiram que o alongamento pode melhorar a amplitude de movimento e a força, outros indicam que pode reduzir a força muscular temporariamente. O objetivo geral do estudo é analisar a influência do alongamento pré treino na força muscular, além de identificar o protocolo de alongamento mais apropriado para ser realizado antes do treinamento resistido. O estudo é uma revisão narrativa de literatura que utiliza artigos de bases como PubMed, Google Acadêmico e SCIELO, com critérios de inclusão focados em publicações publicadas nos últimos 5 anos em português e inglês. Foram identificados 240 artigos, mas apenas 5 foram incluídos na revisão após a seleção. As amostras variaram entre 10 e 20 participantes, majoritariamente homens, e os protocolos envolveram principalmente alongamentos estáticos, com um estudo avaliando também o dinâmico. Os testes de força utilizados foram 1RM, 10RM, Dinamômetro isométrico ,Dinamômetro isocinético e eletromiografia. Os resultados foram variados: três estudos indicaram que o alongamento reduz a força muscular, enquanto dois estudos não encontraram efeito significativo. Esta revisão identificou fatores importantes sobre a relação entre alongamento e força muscular em adultos saudáveis. Os estudos sugerem que volumes e intensidades reduzidas de alongamento são mais adequados para preservar a força. Alongar músculos antagonistas não impacta negativamente o desempenho. Alongamentos de até 15 segundos não afetam a força muscular, permitindo maior amplitude de movimento sem comprometer o desempenho. A revisão oferece diretrizes úteis para profissionais de educação física, ressaltando a importância da escolha do tipo e do momento do alongamento para otimizar o treino. Ainda há lacunas na pesquisa, especialmente quanto a padronização dos protocolos. Estudos futuros devem explorar a resposta de diferentes populações, como fisiculturistas e idosos, para aprimorar as recomendações práticas.