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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60458

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Título: Desenvolvimento de Hidrogel Probiótico para controle do patógeno associado a Mastite Bovina
Autor(es): SILVA, Gabriel Santos da
Palavras-chave: Microrganismo; Microencapsulação; Infecção mamária
Data do documento: 24-Jun-2024
Citação: SILVA, Gabriel Santos da. DESENVOLVIMENTO DE HIDROGEL PROBIÓTICO PARA CONTROLE DO PATÓGENO ASSOCIADO A MASTITE BOVINA. 2025.Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado Ciências Biológicas com ênfase em Ciências Ambientais) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife,2024.
Abstract: A mastite bovina é uma inflamação do tecido mamário que compromete a produção de leite e provoca alterações patológicas no gado leiteiro, sendo um de seus principais agentes infecciosos o Staphylococcus aureus. O tratamento envolve frequentemente o uso de antibióticos, porém o uso indiscriminado destes medicamentos leva ao desenvolvimento de cepas bacterianas multirresistentes e à presença de resíduos nos produtos lácteos. Dessa forma, os probióticos podem atuar de forma alternativa aos antibióticos se fornecidos em quantidades suficientes para promover seus benefícios ao hospedeiro. Diante disso, o trabalho teve como objetivo obter e caracterizar hidrogéis probióticos contendo a bactéria Zymomonas mobilis e avaliar sua atividade antimicrobiana frente a S.aureus isolados de mastite bovina. Foi desenvolvida uma formulação com quitosana a 2% utilizando o processo de coacervação simples, que demonstrou uma eficiência de microencapsulação de 102%. Após 90 dias, a viabilidade da formulação de Z. mobilis com quitosana a 2% se mantém com um log final de 10,00 UFC/mL. A caracterização da formulação quanto ao tamanho das partículas se manteve uniforme entre 2,27 µm e 2,34 µm ao longo do tempo. O índice de polidispersão de 0,466 a 0,467 e o potencial zeta de 46,6 mV a 63,9 mV em 30 dias, indicaram que o sistema é homogêneo, monodisperso e estável, A microscopia óptica confirmou a presença das culturas probióticas e a preservação de sua morfologia, sem contaminação. Nos testes de atividade antimicrobiana, Z. mobilis encapsulada demonstrou maior eficácia contra S. aureus, com halos de inibição variando de 12 mm a 26 mm, em comparação com o microrganismo livre. Esses resultados indicam que a formulação probiótica é eficiente, mantém sua viabilidade ao longo do tempo e apresenta atividade antimicrobiana promissora contra o patógeno associado à mastite bovina, sugerindo-se como uma alternativa aos antibióticos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60458
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Ciências Ambientais)

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