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Título: Efeitos da Suplementação de Vitamina E no tratamento de pacientes pediátricos com a doença hepática não-alcoólica : uma revisão sistemática e meta-análise
Autor(es): COSTA, Laura Portela Siqueira
Palavras-chave: Terapia antioxidante; Crianças; Estresse oxidativo; Estilo de vida; Metabolismo lipídico
Data do documento: 3-Out-2024
Citação: Laura. Efeitos da Suplementação de Vitamina E no Tratamento de Pacientes Pediátricos com a Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica: Uma Revisão Sistemática e Meta-análise. 2024. 80 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma condição multissistêmica caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, sem o consumo excessivo de álcool. A DHGNA está associada à síndrome metabólica, níveis elevados de triglicerídeos e colesterol LDL, e redução do colesterol HDL. Seu espectro varia de esteatose simples até esteatohepatite (EHNA), podendo evoluir para cirrose e hepatocarcinoma. A DHGNA está em ascensão global, tanto em adultos quanto em crianças, embora estas raramente desenvolvam formas avançadas. Não há tratamento padrão, mas recomenda-se mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios físicos. A vitamina E, com suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, mostrou-se promissora na redução da inflamação hepática, especialmente em estudos com modelos pediátricos. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia da suplementação com vitamina E em pacientes pediátricos com a DHGNA através de uma revisão sistemática e meta-análise. As plataformas virtuais PubMed (Medline), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scopus foram utilizadas incluindo os seguintes descritores: “Therapy”, “Antioxidant”, “Vitamin E”, “Alpha-tocopherol”, “NAFLD” e “Non-alcoholic fatty liver disease”. Critérios de inclusão e exclusão foram considerados na escolha dos artigos, junto à análise de risco de viés. No final 9 estudos foram incluídos para a revisão sistemática e 4, que apresentaram metodologias compatíveis, foram incluídos na meta-análise. O uso da vitamina E isolada ou associada com outros antioxidantes, como vitamina C e hidroxitirosol, trouxe resultados positivos para alguns marcadores bioquímicos e histológicos e índices antropométricos. Além disso, as mudanças no estilo de vida também melhoraram os níveis desses parâmetros. Esta revisão também sugere que a vitamina E pode beneficiar a balonização hepatocelular, embora sua relação com esteatose, fibrose e inflamação ainda seja controversa. Na meta-análise, as transaminases TGO (p= 0,02) e TGP (p = 0,010), os triglicerídeos (p< 0,00001), a insulina em jejum (p= 0,04) e o modelo de avaliação da homeostase da resistência à insulina (HOMA-IR) (p< 0,00001) apresentaram resultados estatisticamente significativos para o tratamento com a vitamina E, mas seus efeitos sobre IMC, colesterol total e glicose em jejum permanecem incertos. Assim, a vitamina E, administrada de forma isolada ou juntamente com a vitamina C ou hidroxitirosol, mostra-se promissora para melhorar diversos parâmetros da DHGNA em crianças. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas que considerem a etnia, faixas etárias e diferentes estágios da doença para esclarecer de maneira mais precisa o papel da vitamina E no tratamento da DHGNA.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59122
Aparece nas coleções:(CB - BM) - TCC - Biomedicina

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