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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59057
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Título: | Influência do treinamento resistido nas variáveis antropométricas e no perfil metabólico de mulheres com síndrome do ovário policístico : uma revisão da literatura |
Autor(es): | SILVA, Samara Aguiar |
Palavras-chave: | Síndrome do Ovário Policístico; Exercício físico; Síndrome Metabólica; Obesidade; Treinamento Resistido |
Data do documento: | 11-Out-2024 |
Citação: | SILVA. Samara Aguiar. Influência do treinamento resistido nas variáveis antropométricas e no perfil metabólico de mulheres com síndrome do ovário policístico: uma revisão da literatura. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Educação Física - Bacharelado) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Introdução: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma patologia que ocorre principalmente na idade reprodutiva, afetando de 4 a 20% das mulheres, de acordo com o critério utilizado para seu diagnóstico. Trata-se de uma condição metabólica caracterizada por um estado de hiperandrogenismo, associado a um quadro crônico de alterações na ovulação, como oligomenorreia ou amenorreia, e a presença de ovários micropolicísticos na ultrassonografia, conforme os critérios de Rotterdam. Objetivo: O presente estudo visa analisar os efeitos do treinamento resistido (força) sobre as variáveis antropométricas e o perfil metabólico de mulheres com síndrome do ovário policístico. Métodos: Foram realizadas buscas nos bancos de dados BIREME (Biblioteca Virtual em Saúde), PubMed (National Library of Medicine – NLM), SciELO (Scientific Electronic Library Online), Google Acadêmico e Medical Subject Headings (MeSH). Após serem analisados, apenas 7 artigos cumpriram os critérios de inclusão, sendo 5 de abordagem clínica e 2 de revisão bibliográfica. Resultados: Concluiu-se que o treinamento resistido pode ser uma intervenção alternativa, não medicamentosa, eficaz e segura na regulação dos índices antropométricos e andrógenos de mulheres com Síndrome do Ovário Policístico. A análise das intervenções, que envolvem mulheres com sobrepeso ou obesidade, mostra que o TR não apenas contribui para a redução da circunferência abdominal e da adiposidade visceral, mas também pode influenciar positivamente os níveis hormonais, especialmente a testosterona e a globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG). Os benefícios potenciais do TR, como a redução da gordura corporal, a melhora da resistência à insulina e o impacto positivo no bemestar psicológico, oferecem uma abordagem complementar importante à gestão dessa síndrome. Conclusão: No entanto, esses benefícios só são observáveis com um controle rigoroso sobre a intensidade do exercício e suas particularidades (intensidade, duração, volume e tempo de recuperação). Apesar das promissoras descobertas, a heterogeneidade dos estudos em termos de protocolo de treinamento, duração e variáveis medidas indica a necessidade de mais pesquisas rigorosas e padronizadas. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59057 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Educação Física (Bacharelado) |
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