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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58952

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Título: Eficácia de programas de parentalidade digital na primeira infância: revisão de escopo
Autor(es): SILVA, Laura Sofia Viana da
Ó, Carla Gabriela de França do
Palavras-chave: Desenvolvimento infantil; Programas parentais digitais; Intervenção parental; Enfermagem
Data do documento: 8-Out-2024
Citação: SILVA, Laura Sofia Viana da; Ó, Carla Gabriela de França do. Eficácia de programas digitais de parentalidade na primeira infância: revisão de escopo. 2024. 41 f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: Introdução: O desenvolvimento infantil inicia-se na vida intrauterina e abrange crescimento físico, maturação neurológica e habilidades comportamentais. Os primeiros anos são cruciais para o desenvolvimento cognitivo, social e de linguagem. A primeira infância é vital para a formação da arquitetura cerebral, influenciada pela genética e pelo ambiente. A OMS promove a estratégia “Nurturing Care” com cinco eixos essenciais para o desenvolvimento infantil. No Brasil, a Caderneta da Criança monitora a saúde infantil, e o Programa de Saúde da Família acompanha o crescimento e desenvolvimento, mas há deficiências na prática. Intervenções parentais e programas parentais digitais têm sido implementados para apoiar a primeira infância e o desenvolvimento infantil. Objetivo: mapear a eficácia dos programas de parentalidade digital para crianças de 0 a 6 anos. Métodos: A revisão de escopo foi conduzida de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Joanna Briggs Institute e pelo protocolo internacional PRISMA-ScR. Resultados: A análise incluiu 16 publicações entre 2019 e 2024, com destaque para o Brasil, que contribuiu com três estudos sobre programas parentais digitais. A maioria dos estudos utilizou ensaios clínicos randomizados e focou em pais, mães e cuidadores de crianças de diferentes idades. Embora 57% dos estudos tenham aplicado instrumentos de avaliação, todos relataram benefícios para os cuidadores e 72% observaram impactos significativos nas crianças. Os programas, tiveram duração de seis a oito semanas e utilizaram principalmente aplicativos de mensagens, e algumas intervenções incluíram outras plataformas para aumentar o engajamento. Discussão: Programas de parentalidade digital promovem maior engajamento dos pais no ambiente digital, melhorando a interação com os filhos e fortalecendo práticas educativas e vínculos familiares. Esses programas beneficiam o desenvolvimento social, cognitivo e emocional das crianças. Apesar de utilizarem ferramentas para medir seus resultados, há uma carência de pesquisas mais aprofundadas na área e estudos são necessários para entender melhor os impactos desses programas. Conclusão: A criação e avaliação de intervenções, especialmente as remotas, devem ser integradas nas políticas públicas para otimizar o desenvolvimento infantil. A enfermagem também deve desempenhar um papel ativo na implementação e consolidação dessas políticas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58952
Aparece nas coleções:(TCC) - Enfermagem

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