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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56633
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Título: | O quanto as potências emergentes priorizaram o sul e o norte globais ao longo do tempo? |
Autor(es): | LAGE, Maria Clara Silva |
Palavras-chave: | potências emergentes; diplomacia presidencial; sul global; norte global; status internacional |
Data do documento: | 2022 |
Citação: | LAGE, Maria Clara Silva. O quanto as potências emergentes priorizaram o sul e o norte globais ao longo do tempo? 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciência Política) – Universidade Federal de Pernambuco, 2022. |
Abstract: | O Status é um fator importante para as potências emergentes do Sul Global e elas buscam aumentar sua estima internacional, revisando a hierarquia global. Concomitantemente, precisam tomar escolhas diferentes de estratégias internacionais: imitar, desafiar ou seguir vias alternativas de mobilidade internacional em relação às grandes potências. Diante deste dilema, o quanto as potências emergentes priorizaram o Sul e o Norte globais ao longo do tempo? Sabendo que a diplomacia presidencial é um dos marcadores de status do sistema internacional contemporâneo, este trabalho testou duas hipóteses: (1) países e organizações internacionais do Sul Global receberam, em média, mais visitas de chefes de estado/governo de potências emergentes do que países do Norte Global; (2) países e organizações internacionais do Norte Global receberam, em média, mais visitas de chefes de estado/governo de potências emergentes do que países do Sul Global. Acompanhamos a diplomacia presidencial de África do Sul, Brasil, China e Índia entre 1998 e 2019. O número de visitas de chefes de estado/governo foi coletado através de bancos de dados secundários, o Rising Powers Diplomatic Network e o China Visits. A hipótese foi testada através da estatística descritiva, gerando uma métrica longitudinal estável para monitorar o grau de priorização entre destinos do Norte ou do Sul pelos quatro países analisados. Os resultados indicam que a média de visitas ao Sul Global foi superior para as quatro potências, aproximadamente na proporção 71,2% para a África do Sul, 69,4% para a China, 63% para o Brasil e 59,2% para a Índia. O padrão se demonstrou perene tanto para iniciativas bilaterais quanto multilaterais no caso da África do Sul, Brasil e China, mas não da Índia, cujas visitas multilaterais ao Sul representam cerca de 44% do total. Os achados comprovam que as potências emergentes, em geral, priorizaram destinos do Sul Global, validando apenas uma das nossas hipóteses de trabalho. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56633 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Ciência Política (Relações Internacionais) |
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