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Título: Perfil hormonal e ingestão alimentar de ratas obesas com restrição temporal do alimento no período inativo do ciclo circadiano
Autor(es): SILVA, João Carlos Fonseca da
Palavras-chave: Crononutrição; Dieta ocidental; Jejum intermitente; Obesidade; Ratos Wistar
Data do documento: 19-Mar-2024
Citação: SILVA, João Carlos Fonseca da. Perfil hormonal e ingestão alimentar de ratas obesas com restrição temporal do alimento no período inativo do ciclo circadiano. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A obesidade é uma doença em crescente expansão e com múltiplos efeitos deletérios para a saúde. Diante deste cenário, a Restrição Temporal do Alimento (RTA) surge como uma alternativa para auxiliar na perda de peso. A RTA é uma linha de jejum intermitente associada ao ritmo circadiano, isto é, há controle do horário da ingestão, mas, não necessariamente, do total calórico consumido por dia. Entretanto, existem muitas incertezas e controvérsias, visto a variedade de protocolos e das variáveis influentes. A literatura carece de resultados analisando as repercussões hormonais de 12h de RTA no período inativo, o que torna importante mais estudos, a fim de entender a resposta desse jejum frente aos hormônios, especialmente os femininos e, assim, legitimar seu uso. O objetivo desta pesquisa é analisar o perfil hormonal e ingestão alimentar de ratas obesas que passaram por restrição temporal do alimento no período inativo. O desenho experimental é formado por 17 ratos Wistar fêmeas, divididas em dois grupos: grupo obeso ad libitum (O) e grupo obeso com restrição de alimento na fase inativa ou clara do ciclo circadiano (OR), que foram induzidas à obesidade com a dieta ocidentalizada por 7 semanas após o desmame (O: n= 8; OR: n= 9). Foi utilizado o ciclo de luz invertido. Nas 4 semanas seguintes, o grupo OR iniciou o protocolo de RTA de 12h de fase clara. Por fim, houve avaliação das variáveis analisadas e da eutanásia. A significância considerada foi de p<0,05. Como resultados, não houve variação significativa do peso corporal. A ingestão alimentar semanal e a ingestão alimentar acumulada foram menores para o grupo OR, tanto no período de indução à obesidade, quanto no período de RTA. A ingestão alimentar circadiana, por sua vez, mostrou picos de consumo para o grupo OR no início da fase clara. O valor plasmático de progesterona foi reduzido (O= 0,952 ± 0,459; OR= 0,339 ± 0,157; p= 0,0035), porém o estrógeno, leptina e insulina não diferiram entre os grupos. Em conclusão, o uso de RTA no período inativo reduziu os valores circulantes de progesterona e a ingestão alimentar/energética semanal e acumulada, mas, não reduziu o peso corporal. Estes achados reforçam a importância do alinhamento do período de alimentação com o funcionamento do relógio biológico circadiano.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56621
Aparece nas coleções:(TCC) - Nutrição

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