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Título : No fim do mundo haverá mariscos para catar? A mariscagem artesanal em Vila Velha (Ilha de Itamaracá/PE), o Estado e o colapso da modernização
Autor : Barbosa, Clara Regina De Barros Barbosa
Palabras clave : Mariscagem Artesanal; Bairro; Familia Tradicional; Racismo; Modernização e sua crise
Fecha de publicación : 1-abr-2024
Citación : BARBOSA, Clara Regina de Barros. NO FIM DO MUNDO HAVERÁ MARISCOS PARA CATAR? A Mariscagem artesanal em Vila Velha (Ilha de Itamaracá/PE), o Estado e a crise do trabalho. 2024. 63 f. TCC (Graduação) - Curso de Geografia Bacharelado, Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CfCH), Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Resumen : Este trabalho discute a crise do trabalho contemporâneo a partir do bairro de Vila Velha, no município de Itamaracá, localizado no litoral norte de Pernambuco e na Região Metropolitana do Recife (RMR). Surgido das relações da sua população com a natureza e do acesso da mesma aos meios de subsistência, o bairro se produziu historicamente em torno de formas de vida ligadas à pesca artesanal. O processo de urbanização e o desenvolvimento de um modo de vida urbano viriam, contudo, a metamorfosear a pesca artesanal de uma atividade de subsistência numa atividade monetarizada, mediada pelo consumo e submetida ao processo de modernização, seus conflitos fundiários e ao planejamento que lhe é subjacente. Em busca de uma leitura que considere a negatividade desse processo, tomamos a crítica da economia política e a crítica do valor-dissociação como referências conceituais, considerando a centralidade da mobilização do trabalho mesmo em sua crise, assim como os atravessamentos históricos definidos pela racialização e pela formação do patriarcado. Para desenvolver a pesquisa, realizamos revisões bibliográficas pertinentes ao tema e um conjunto de trabalhos de campo de viés qualitativo junto a pescadores e pescadoras artesanais durante o ano de 2023. Por meio de uma apresentação 1) das condições históricas de reprodução social de pescadores e pescadoras artesanais e da caracterização de Vila Velha como bairro rural; 2) da formação territorial de Itamaracá e da concomitante constituição da pesca artesanal como alternativa de sobrevivência para populações locais; e 3) da transformação contemporânea das condições de reprodução social, desdobradas do processo de crise do trabalho, pudemos contornar alguns debates de formação, como o sentido da colonização e da imposição do trabalho a ela associada, da constituição da família tradicional e de uma população rural camponesa/caiçara. Além disso, pudemos abordar a desigualdade e a impossibilidade de integração social, cujos desdobramentos vem se impondo de modo violento e naturalizado. Observamos também no bojo dessa crise determinada forma de atuação estatal, que não apenas deixa de garantir acesso a direitos básicos para pescadores e pescadoras artesanais, mas substitui políticas assistenciais por políticas policiais, de controle de uma população vulnerabilizada e descartabilidade na sociedade do trabalho.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56606
Aparece en las colecciones: (TCC) - Geografia (Bacharelado)

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