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Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54531

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Title: Infâncias amargas no mundo do açúcar: Trabalho rural infantil na zona canavieira Pernambucana (1980 a 1999)
Authors: AZEVEDO, Gisele Maria de
Keywords: Infância. Trabalho infantil. Trabalhadores rurais. Condições de trabalho. Zona canavieira de Pernambuco.
Issue Date: 25-May-2023
Citation: AZEVEDO, Gisele Maria de. Infâncias amargas no mundo do açúcar: Trabalho rural infantil na zona canavieira Pernambucana (1980 a 1990). 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Entre as décadas de 1980 e 1990, crianças e adolescentes ainda eram explorados em prol da produção de açúcar em Pernambuco, mesmo com a instituição do ECA no ano de 1990. Essa realidade retrógrada que persistia no estado, é evidenciada pela historiografia como reflexo de um longo processo degradação da terra, em prol de um modelo de produção monocultor e latifundiário, responsável por moldar a paisagem, a economia e as relações sociais da região. Uma das bases da produção canavieira no estado, após a transição da mão de obra escrava para a assalariada, era a baixa remuneração dos salários. Movidos pela necessidade de sobrevivência, as famílias se tornavam numerosas, e logo todos eram levados a colaborar com a renda familiar, incluídas aqui as crianças. Estas últimas, em várias gerações sofreram ano após ano com a fome, a desnutrição e a impossibilidade de acesso à escola em detrimento do trabalho. No momento em que os direitos das crianças começavam a ser constantemente debatidos internacional e nacionalmente, jornais como o Jornal do Commercio do Rio de Janeiro e o Diario de Pernambuco, possibilitam através de uma análise, compreender a relação de exploração entre criança e trabalho no período. Com discursos que refletem a visão predominante no debate público da época, são constatadas percepções distintas ao longo das décadas quanto ao trabalho infantil. Por outro lado, também se notam permanências nestas narrativas ou ausências nas mesmas, ambas repletas de intencionalidades. Se verifica nos periódicos assim como na História Oral, a extensão de lutas, repreensões, resistências, assim como um apagamento por parte dos senhores de engenho e usineiros, das condições degradantes promovidas sobre as infâncias da Zona da Mata pernambucana.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54531
Appears in Collections:(TCC) - História (Licenciatura)

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