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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50866
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Título : | Toxicidade da plumbagina sobre os estágios embrionários e caramujos adultos de Biomphalaria glabrata, cercárias de Schistosoma mansoni e Artemia salina. |
Autor : | SILVA, Adriana Maria da |
Palabras clave : | Citotoxicidade; Embriotoxicidade; Esquistossomose; Moluscicida; Naftoquinona |
Fecha de publicación : | 27-abr-2023 |
Resumen : | A esquistossomose é uma doença infecto-parasitária negligenciada que afeta cerca de 250 milhões de pessoas, sendo prevalente em 78 países e territórios de regiões tropicais e subtropicais, principalmente em comunidades com péssimas condições socioeconômicas. Biomphalaria glabrata encontra-se na faixa litorânea brasileira e é hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni, agente etiológico da esquistossomose. Uma das formas de combater a esquistossomose é através do controle populacional da B. glabrata, neste sentido as substâncias naturais e/ou seus derivados tem sido exploradas como alternativas a niclosamida, porque o esse comoposto químico recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além do alto custo é tóxico para o meio ambiente. Neste contexto, as naftoquinonas representam uma ampla família de metabólitos naturais já conhecidos e de grande interesse para a indústria farmacêutica, com promissora atividade antiparasitária. Nesse grupo destacamos a plumbagina por apresentar amplo espectro de propriedades biológicas e farmacológicas, além do seu potencial antiparasitário. A pesquisa teve como objetivo avaliar toxicidade da plumbagina sobre diferentes estágios embrionários e caramujos adultos da Biomphalaria glabrata, cercárias de Schistosoma mansoni e Artemia salina (bioindicador). Para os ensaios biológicos, embriões (n=100) nos estágios de blástula, gástrula, trocófora, véliger e hippo stage foram expostos durante 24 h a diferentes concentrações de plumbagina. Após a exposição os embriões foram lavados e transferidos para placas limpas com água, monitorados por 7 dias para observar os parâmetros de viabilidade e inviabilidade (mortos e mal formados). Caramujos adultos medindo 10-14 mm de diâmetro de concha, foram expostos a plumbagina durante 24 h e observados por 7 dias, sendo registradas as taxas de mortalidade, fecundidade e fertilidade. Para análises da ação citotóxica e genotóxica foram realizados ensaio cometa, micronúcleo e outras anomalias celulares. Para o ensaio cercaricida, cem cercárias foram expostas a plumbagina e avaliadas de acordo com escores de motilidade. Para avaliação da ecotoxicidade da plumbagina foram realizados ensaios com A. salina. Os náuplios (n=10) foram expostos a plumbagina, dissolvida em água do mar em diferentes concentrações por 24 h. Em todos os experimentos a niclosamida foi utilizada como controle positivo e para os controles negativos, água e DMSO. Após 24 h de exposição, a plumbagina demonstrou atividade moluscicida em baixas concentrações contra embriões (causou 50% de inviabilidade nas concentrações de 0,56, 0,93, 0,68, 0,51 e 0,74 μg/mL nos estágios de blástula, gástrula, trocófora, véliger e hippo stage, respectivamente) e nos caramujos adultos a letalidade de 50% foi alcançada na concentração de 3,56 μg/mL. Não houve mudanças na fecundidade e fertilidade dos caramujos expostos; no entanto, a plumbagina foi capaz de aumentar a frequência de dano ao DNA e anomalias nucleares nos hemócitos, sendo a apoptose e a binucleação as principais alterações. Além disso, a plumbagina causou morte de cercárias de S. mansoni na concentração de 1,5 μg/mL em 60 min e demonstrou toxicidade moderada para A. salina. A plumbagina mostrou ser uma substância promissora para o controle da população de B. glabrata, hospedeiro intermediário de S. mansoni, assim como as cercárias, estágio infectivo para humanos (hospedeiro definitivo), sendo moderadamente tóxico para A. salina, um crustáceo amplamente utilizado em testes de ecotoxicidade. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50866 |
Aparece en las colecciones: | (CB - BM) - TCC - Biomedicina |
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