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Título : Intemperismo natural do óleo que atingiu a costa de Pernambuco durante o desastre ocorrido no segundo semestre de 2019: comparação entre um costão rochoso (Itapuama) e a foz de um rio (Mamucabas)
Autor : SOARES, Lia Mara Bezerra
Palabras clave : Petróleo; Cromatografia; Hidrocarboneto policíclico aromático; Degradação
Fecha de publicación : 3-may-2023
Citación : SOARES, Lia. Mara. Bezerra. Intemperismo natural do óleo que atingiu a costa de Pernambuco durante o desastre ocorrido no segundo semestre de 2019: comparação entre um costão rochoso (Itapuama) e a foz de um rio (Mamucabas). 2023. 73 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Oceanografia) - Departamento de Oceanografia, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Resumen : No segundo semestre de 2019, a maior parte da costa da Região Nordeste (incluindo o litoral de Pernambuco) foi atingida pelo mais extenso derrame de óleo já reportado no Brasil. Esse óleo, ainda encontrado nos ecossistemas impactados, pode causar efeitos negativos ao meio ambiente e aos seres humanos. Com o objetivo de estudar a degradação desse óleo ao longo do tempo, este trabalho caracterizou e avaliou o intemperismo natural em fragmentos de óleo coletados em um costão rochoso (Itapuama) e no leito de um rio (Mamucabas), na costa de Pernambuco até dois anos após o evento. Para isso, as amostras de óleo foram processadas em laboratório e injetadas em sistema de cromatografia gasosa acoplado a espectrometria de massas para determinar as concentrações de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. Comparando as amostras de óleo coletadas foi possível identificar uma redução na concentração dos HPAs totais ao longo do tempo, particularmente no primeiro ano pós-evento. No costão rochoso a concentração total de HPAs diminuiu de 8368 μg g-1 para 2893 μg g-1 no primeiro ano após o derrame, e para 1484 μg g-1 após quase dois anos. Já na foz do rio, os HPAs totais variaram de 11416 μg g-1 a 1741 μg g-1. Através da interpretação dos compostos individualmente, foi possível determinar que os HPAs mais leves foram mais facilmente perdidos em função dos processos de intemperismo. Os compostos com menor grau de alquilação também foram mais facilmente perdidos. Desta forma, aumentou a contribuição dos compostos mais pesados e mais tóxicos para o somatório de HPAs. Este estudo também permitiu caracterizar o intemperismo de amostras expostas a diferentes condições intempéricas. Neste caso, as amostras aderidas a um costão rochoso em Itapuama sofreram maior degradação ao longo do tempo do que quando comparadas a fragmentos de óleo que foram enterrados na foz do Rio Mamucabas. Assim, pode-se afirmar que o enterramento do óleo conseguiu preservá-lo por mais tempo. Esses resultados são importantes para entender como o óleo tem se comportado dois anos após o acidente, podendo ser usado para embasar futuras pesquisas sobre seu intemperismo e políticas públicas com medidas de mitigação para as áreas atingidas pelo mais extenso derrame de óleo do Atlântico Sul.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50719
Aparece en las colecciones: (TCC) - Oceanografia

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