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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50476

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Título: Meningite Criptocócica: uma revisão sobre o aspecto epidemiológico, patogênese, manifestações clínicas, diagnóstico e propostas terapêuticas.
Autor(es): LIMA, Ewerton Raika Araújo de
Palavras-chave: Cryptococcus spp.; Criptococose.; Meningoencefalite.
Data do documento: 25-Abr-2023
Abstract: A criptococose é uma micose sistêmica de extrema importância médica cujo agente etiológico é o fungo do gênero Cryptococcus (especialmente o C. neoformans e o C. gatti) comumente encontrado em excrementos de aves que são dispersos no ambiente através do ar. É uma infecção de abrangente, podendo afetar tanto seres humanos quanto outros animais não humanos a partir da inalação de esporos produzidos pelo fungo, que disseminam-se por via hematogênica ou linfática atingindo, principalmente, o sistema nervoso central (SNC) causando meningite fúngica por Cryptococcus spp. Esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura descritiva narrativa, com o intuito de descrever a epidemiologia, a patogênese, as manifestações clínicas, o diagnóstico e o tratamento da meningite criptocócica. A metodologia utilizada para a realização do estudo foi utilizar, como base bibliográfica, artigos científicos disponíveis em bancos de dados online como PubMed, SciElo, LILACS e Google Academic, nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa. O estudo feito evidenciou que a meningite criptocócica é uma das infecções fúngicas mais importantes que ocorre no Brasil, onde as consequências clínicas ainda são um desafio na prática médica, tendo em vista que os mais afetados são pessoas com a imunidade comprometida, como pacientes com HIV/AIDS ou pacientes transplantados. No SNC, o Cryptococcus spp. tem como principal manifestação clínica a meningoencefalite fúngica, apresentando sintomas como cefaleia constante, mudança comportamental, febre, rigidez na nuca, vômitos, entre outros. Os locais onde o Cryptococcus spp. é encontrado com mais frequência são em ambientes que possuem a presença de grande quantidade de pombos, principal vetor deste fungo, que é detectado nas fezes desse animal. Com relação ao diagnóstico, várias amostras biológicas podem ser usadas na pesquisa do Cryptococcus spp., mas o líquido cefalorraquidiano (LCR) é tido como a amostra ideal já que o patógeno em questão apresenta tropismo pelo SNC. Para o tratamento da meningite criptocócica são utilizados os antifúngicos itraconazol, fluconazol, voriconazol, anfotericina B e a 5- flucitosina, distribuídos em diversas estratégias terapêuticas, como, por exemplo, o uso de anfotericina B com a 5-flucitosina, que apresenta melhora significativa do paciente, comparada com pacientes em tratamento com apenas um medicamento ou com outras combinações. Conclui-se então, diante da pesquisa realizada, a importância de investimento no estudo da criptococose desde sua epidemiologia à terapêutica, tendo em vista que a população de risco para essa micose (indivíduos imunodeprimidos) aumenta todos os anos. Além disso, é importante o desenvolvimento de métodos preventivos e políticas públicas no controle da disseminação do agente etiológico.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50476
Aparece nas coleções:(CB - BM) - TCC - Biomedicina

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