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Título: Distúrbios olfatórios persistentes associados à infecção pelo SARS-COV-2: uma revisão de literatura
Autor(es): SILVA, Felix Alberto Almeida Lima da
Palavras-chave: SARS-CoV-2.; COVID-19.; Anosmia.; Parosmia.; Distúrbios olfativos.
Data do documento: 21-Nov-2022
Citação: SILVA, Felix Alberto Almeida Lima da. Distúrbios olfatórios persistentes associados à infecção pelo SARS-COV-2: uma revisão de literatura. Trabalho de Conclusão de Curso (Biomedicina) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Em dezembro de 2019 foi detectado em Wuhan, China, um novo subgênero coronavírus, o vírus da síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-COV-2) . A infecção por este vírus, denominada de doença do coronavírus 2019 (COVID-19), é responsável por desencadear desde sintomas gripais leves a síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Além disso, uma grande parcela de pessoas que foram expostas ao vírus relata anosmia (perda de olfato) e parosmia (alteração do olfato), que apresenta um curso transitório, mas que pode persistir por um longo período após a melhora clínica. O objetivo deste estudo foi realizar uma atualização sobre os distúrbios olfatórios persistentes associados à infecção pelo SARS-COV-2. Foi realizada uma revisão da literatura do tipo narrativa, que utilizou 62 artigos obtidos nos bancos de dados da PubMed, SpringerLink e Scielo dos anos de 2020 a 2022, sem restrição linguística e com os descritores: Anosmia, COVID-19, SARS-CoV-2, Distúrbios Olfativos, Manifestações Clínicas. Os Estudos sugeriram que a alteração do sentido pode estar associado a destruição do epitélio olfatório e consequente destruição ciliar, o que leva a uma transdução olfativa deficiente, resultando em alterações do sentido. A resposta inflamatória parece também desempenhar um papel fundamental nas alterações olfativas, uma vez que citocinas pró-inflamatórias envolvidas nessa resposta atuam na atividade neuronal olfativa. Edema na fenda olfativa também pode impedir a entrega de odorantes ao epitélio olfativo, resultando em anosmia. Alguns pesquisadores também relatam a infecção do bulbo olfatório pelo vírus, resultando em atrofia do bulbo. A anosmia persistente pode ser explicada pela persistência viral juntamente com uma resposta inflamatória prolongada. A parosmia aparenta ser resultante da conexão errônea dos neurônios, culminando na alteração da percepção olfatória. Ainda existem poucos estudos bem detalhados acerca dos distúrbios olfativos na infecção pelo SARS-CoV-2, portanto, faz-se necessárias mais pesquisas sobre a persistência desses sintomas e suas possíveis consequências.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49765
Aparece en las colecciones: (CB - BM) - TCC - Biomedicina

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