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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49653
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Título: | As startups e os controles gerenciais : investigação sobre o papel da crise da covid-19 e o uso de sistemas de controle gerenciais |
Autor(es): | ARAÚJO, Juliana Gonçalves de |
Palavras-chave: | Controle gerencial; Contabilidade gerencial; Administração de crise |
Data do documento: | 30-Ago-2022 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | ARAÚJO, Juliana Gonçalves de. As startups e os controles gerenciais: investigação sobre o papel da crise da covid-19 e o uso de sistemas de controle gerenciais. 2022. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
Abstract: | Estudos anteriores analisaram pequenas empresas e startups quanto ao uso de Sistemas de Controle Gerenciais (SCGs), mas não tiveram a oportunidade de discutir tais resultados em um contexto de crise econômica e de saúde. O presente estudo, portanto, avança nesse sentido, tendo como base a Teoria de Contingência, e objetivando analisar como as startups têm utilizado sistemas de controle gerencial em períodos de crise econômica. Por utilizar uma abordagem qualitativa, fazendo uso de entrevistas, o estudo conseguiu encontrar as motivações para o uso, seja na forma de adoção ou intensificação, de SCGs em startups. As empresas representadas por esse estudo são startups que possuem uma base tecnológica para operacionalização de seu negócio e tiveram sua fundação em um período pré-pandêmico, sendo representadas por entrevistados(as) que tinham o perfil de influência no processo decisório (ex.: CEO, COO, sócio-fundador, entre outros). Os resultados obtidos foram alcançados por meio de uma análise temática, através de codificação e categorização dos temas emergentes. Os principais resultados encontrados sinalizam que a crise é um fator externo à organização e que desempenha influência nas características organizacionais, sendo identificadas como fontes de financiamento (fator externo à organização), crescimento (estágio de ciclo de vida organizacional) e tamanho, sendo essas duas últimas fatores internos à organização, sendo esses os principais influenciadores na adoção de SCGs, com maior destaque às fontes de financiamento, majoritariamente obtido em rodadas de investimentos. Ademais, foi possível compreender que a crise ocasionou mudanças organizacionais que promoveram oportunidades para os negócios (ex.: promoção da escalabilidade do produto e adaptabilidade ao ambiente digital e remoto), assim como desafios (como a redefinição de produtos/serviços prestados, a alta rotatividade do time e um cenário de incerteza pós-crise). Assim, a crise é um propulsor de mudanças organizacionais, não sendo, isoladamente, o fator que está diretamente relacionado ao uso de SCGs, mas sim diretamente relacionada às mudanças organizacionais que exigem a adoção deles. A relação inversa, em que os SCGs podem influenciar as mudanças organizacionais, apresentou indícios apenas em duas organizações, naquelas em que os entrevistados possuem experiência prévia com a contabilidade. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49653 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Ciências Contábeis |
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