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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49313
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Título: | Planejamento experimental na otimização da extração das folhas de Morus nigra L. |
Autor(es): | MELO NETO, Joaquim Gomes de |
Palavras-chave: | Morus nigra L; Compostos fenólicos; Flavonóides; Antioxidantes |
Data do documento: | 21-Dez-2022 |
Abstract: | As plantas medicinais são, muitas vezes, o único recurso disponível para o tratamento de enfermidades e para algumas culturas ainda presentes no mundo, o uso delas é tão antigo quanto a humanidade. Graças à medicina popular, foi possível observar o potencial terapêutico da Morus nigra L., mais popularmente conhecida como amora preta. É uma planta oriunda da Ásia, da família Moraceae, com maior abundância de produção frutífera na Ásia menor e que foi importada ao Brasil por imigrantes japoneses. Na medicina popular, o chá das folhas de Morus nigra L. é utilizado por mulheres no combate aos sintomas pré-menstruais ou da menopausa, como também há relatos do uso contra diabetes, hipercolesterolemia e gota, esses benefícios estão relacionados com a presença de variadas substâncias, como por exemplo compostos fenólicos, esses que são, muitas vezes, moléculas de interesse comercial e que podem estar presentes em mais ou menos quantidade na planta a depender de condições climáticas, geográficas, sazonalidade ou coleta. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi maximizar a quantificação dos compostos fenólicos por meio de técnicas de caracterização analíticas e determinar a capacidade antioxidante dos extratos aquosos de Morus nigra L. da Paraíba e de Pernambuco. Foi realizada a caracterização das drogas vegetais e dos extratos fluidos, bem como obtido um planejamento fatorial fracionado dos extratos, para maximização de três variáveis dependentes: isoquercetina, rutina e ácido clorogênico. Para o extrato de Pernambuco obteve-se como resultado a escolha do extrato EaMn2, com os valores de 70° para a temperatura, a proporção droga:solvente (25:250) e o tempo de extração de 60 minutos; enquanto que para o extrato da Paraíba o extrato EaMn4 foi o escolhido pois apresentou os melhores resultados, com temperatura de 85°; proporção droga:solvente 25:250 e tempo de extração de 30 min. Com relação a quantidade de compostos fenólicos totais equivalente ao ácido gálico (GAE) foi encontrado para o extrato da Paraíba o valor de 7,05 mg.g-1/GAE enquanto que para o extrato de Pernambuco 3,424 mg.g-1/GAE, estes resultados corroboram com os dados da literatura. A capacidade de sequestro do radical 2,2-difenil-1-picrilidrazil (DPPH) obteve IC50 (50% da concentração inibitória) de 1220 µg/mL para o extrato da Paraíba e de 1913 µg/mL para o extrato de Pernambuco. Sendo assim, pôde-se determinar as melhores condições de extração destes extratos, os resultados obtidos para o extrato da Paraíba apresentaram maiores quantidades de compostos fenólicos e maior capacidade antioxidante frente ao extrato de Pernambuco, parâmetros que servem para avaliar o potencial de estudo de uma droga vegetal como produto comercial promissor. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49313 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Farmácia |
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