O Agenciamento do professor de matemática na sala de aula da Educação de Jovens e Adultos.

Abstract

A sala de aula é um território rico em subjetivações, pensando nisso, quisemos voltar nossos olhos para a sala de aula da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e refletir a luz da filosofia da Diferença sobre agenciamento, desejo e experiências. Através dos estudos dos teóricos como Deleuze e Guattari (2011), Rolnik (2011), Larrosa (2002) e Queiroz (2015), formulamos o problema de pesquisa: Como o agenciamento pode auxiliar o professor a despertar o desejo no aluno em aprender matemática? Entrevistamos três professores da EJA médio de três cidades do Agreste Pernambucano para compreendermos os agenciamentos que perpassam os professores de matemática na EJA e inspirada na cartografia da subjetividade humana (ROLNIK,1989) criamos um questionário com 20 perguntas dissertativas para nortear nossa investigação e estudamos sobre como a experiência pode ajudar os professores em sala de aula a despertarem o desejo dos alunos aprenderem matemática. Ao longo da pesquisa foi possível observamos a relação entre os conceitos de desejo, agenciamento e que a experiência é um ponto considerável quando se trata do desejo, pois a experiência é a despertadora do desejo.