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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35149

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Título: Modelagem por redes complexas da dinâmica das infecções de sítio cirúrgico
Autor(es): GOMES, Andrêza Cavalcanti Correia
Palavras-chave: Infecção do sítio cirúrgico; Modelagem; Disseminação; Controle de infecção
Data do documento: 12-Jun-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: Gomes, Andrêza Cavalcanti Correia. Modelagem por redes complexas da dinâmica das infecções de sítio cirúrgico. 2019. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
Abstract: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são descritas como um problema de saúde pública, correspondendo de 14 a 16% das IRAS no Brasil, sendo este considerado um dos principais eventos adversos relacionados à segurança do paciente. Avaliar a dinâmica das IRAS em indivíduos submetidos a procedimentos cirúrgicos pela metodologia de redes complexas. Estudo transversal, retrospectivo, realizado a partir da coletade dados de prontuários de pacientes cirúrgicos assistidos no período de 2014 a 2018, através da metodologia tracer e da modelagem por redes complexas. Pela metodologia tracer foi possível mensurar os indicadores de qualidade relacionados a estrutura, processos e resultados da assistência médico-hospitalar prestada. A rede de disseminação da infecção hospitalar foi analisada a partir da identificação dos vértices ou nós presentes no sistema (número de contatos, suscetíveis e infectados) e o grau de conexões entre eles (arestas). Inicialmente, foi realizado um estudo piloto e após o modelo foi replicado a população do estudo. Foram avaliados 83 prontuários, sendo 51 da cirurgia geral (61,45%) e 32 da cirurgia ortopédica (38,55%). A média de idade dos pacientes incluídos no estudo foi de 50,80±15,04 anos na cirurgia geral e de 53,81±14,81 anos na cirurgia ortopédica. Tanto na cirurgia geral como na ortopédica a maioria dos pacientes negou etilismo e tabagismo, sendo a proporção de tabagistas significativamente maior na cirurgia geral (p=0,028). O Índice de Massa Corporal (IMC) médio dos pacientes provenientes da cirurgia geral foi de 30,35±7,59 kg/m² e da cirurgia ortopédica foi de 27,50 ± 3,84 kg/m².A Hipertensão Arterial Sistêmica foi a doença pregressa mais prevalente entre os pacientes de ambas as clínicas cirúrgicas. No geral, a maioria dos pacientes teve tempo de internação inferior a 10 dias. Considerando as variáveis número de contatos, suscetíveis e infectados e também àquelas relativas a prevalência da infecção, infectividade e tempo de permanência, nos setores Enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a probabilidade de infecção mostrou ser maior na cirurgia ortopédica (18,30) do que na cirurgia geral (15,36). Na cirurgia ortopédica, as chances para ocorrência de infecção são maiores na Enfermaria (18,30) do que na UTI (0,87). Através da modelagem por redes complexas foi possível analisar que os fatores relacionados ao processo de disseminação das infecções de sítio cirúrgico, em pacientes provenientes da cirurgia geral e ortopédica, estão relacionados diretamente ao número de infectados no setor e indiretamente a falta de uma estrutura mínima de trabalho, o que torna os cuidadores o principal vetor da disseminação da infecção hospitalar.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35149
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Cirurgia

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