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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32455
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Título : | Fósseis e paleoambientes da formação Gramame, Maastrichtiano da Bacia da Paraíba, Pedreira do Roger, João Pessoa – PB |
Autor : | OLIVEIRA, Daniel da Silva |
Palabras clave : | Geociências; Macrofósseis; Nanofósseis Calários; Paleoecologia; Paleobatimetria; Controle Estratigráfico |
Fecha de publicación : | 1-nov-2017 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Resumen : | Esta pesquisa teve o objetivo de realizar um estudo taxonômico e paleoecológico dos macrofósseis na Pedreira do Roger em João Pessoa-PB, para o entendimento das variações das associações faunísticas e da paleobatimetria, ao longo de 30 metros da Formação Gramame. Foi realizado levantamento bibliográfico e atividades de campo com coleta controlada de macrofósseis. Foram identificados ao longo da seção da pedreira, 14 táxons em 55 espécimes de macrofósseis coletados, incluindo: os biválvios Acesta paraibensis, Coelopis (Coelopis) brasiliensis, Neithea (Neithea) bexarensis, Ostrea?, Plicatula? e Pycnodonte?; os gastrópodes: Campanile brasiliense e Pterodonta? grammamensis; os amonoides: Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus e Pachydiscus (Pachydiscus) jacquoti; os equinoides: Hemiaster cf. jacksoni; decápoda: Ophthalmoplax brasiliana e; dentes de tubarão: Cretolamna. Também foram realizadas analises de nanofósseis calcários para controle bioestratigráfico e da paleobatimetria da plataforma marinha. A partir dos nanofósseis calcários foram identificados duas biozonas (CC 24 e CC 25) e três subzonas (CC 25A, CC 25B e CC 25C). Foram levantadas as preferências ecológicas dos macrofósseis e elaborada seção estratigráfica da pedreira com as litofácies Mudtstone/Wackestone (M/W) e Mudtstone/Wackestone argiloso (M/Wa), que intercalavam entre si perfazendo um total de 47 camadas, com uma espessura de 30 metros. A partir das ocorrências de macrofósseis e suas preferências ecológicas, foi registrado para a pedreira, duas associações de paleofauna. Na primeira, predominou grupos taxonômicos de hábito nectônico adaptados a Plataforma Marinha mais Profunda, partindo da camada 1 até a camada 26 (de 0 aos 21 metros da seção). Na segunda associação de paleofauna na porção mais superior da seção estratigráfica partindo da camada 36 até o topo da seção, na camada 47 (dos 25 aos 30 metros) predominou grupos taxonômicos de hábito bentônico adaptados a Plataforma Marinha Rasa. Entre as camadas 27 e 35, observaram-se espécies de hábito nectônico e bentônico, em que a proporção que as espécies do primeiro hábito iam desaparecendo, espécies de hábito bentônico iam surgindo conforme seguisse para o topo da seção. Esse trecho ficou entendido como uma transição de ambos os ambientes, indicando que o nível do mar rebaixava suavemente conforme seguia para o topo. Os nanofósseis calcários, da mesma forma que os macrofósseis, indicaram dois paleoambientes: um marinho profundo (Camada 7 a 11 / CC 24) e um marinho mais raso (Camada 41 / biozona CC 25C). Entre as camadas 14 e 16 / CC 25 A/B, percebeu-se uma pequena diminuição tanto da abundancia, quanto da diversidade das espécies, e que continuavam a diminuir, de forma gradativa, conforme seguia-se para o topo da seção.Percebe-se que as condições de vida são desfavoráveis aos nanofósseis calcários, que passam a diminuir gradualmente. Sugere um possível rebaixamento do nível do mar à medida que segue para o topo. A partir da análise dos macrofósseis e dos nanofósseis calcários ocorridos por toda seção estratigráfica, conclui-se que ambos apontam para a existência de dois ambientes: o marinho profundo entre as camadas 1 e 26 com uma profundidade entorno dos 200 metros, e o marinho raso entre as camadas 36 e 47 com uma profundidade próxima dos 20 metros. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32455 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Geociências |
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