Skip navigation
Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30881

Share on

Title: Comportamento e integração de indicadores espectrais da desertificação
Authors: TEIXEIRA, Camila Maria Barros
Keywords: Ciências Geodésicas; Desertificação; Índices biofísicos; Sensoriamento remoto
Issue Date: 23-Mar-2018
Publisher: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A desertificação se insere nas discussões científicas como um dos grandes desafios do ambiente semiárido. As Áreas Susceptíveis à Desertificação (ASD’s) representam 15,72% do território brasileiro, e se localizam no semiárido nordestino. O Estado de Pernambuco possui o Núcleo de Desertificação de Cabrobó-PE, região que apresenta muitas vulnerabilidades naturais, onde a vegetação escassa, os solos de pouca profundidade e baixa retenção de água e o clima seco, concorrem para formação de um ecossistema frágil com baixo potencial regenerativo. Essas características somadas às atividades de uso e ocupação do solo, podem gerar uma grave degradação, cujo desequilíbrio se intensifica, sobretudo, em função da deterioração da vegetação. No processo de desertificação, ocorre perda de umidade, fertilidade, cobertura vegetal, exposição do solo e elevação da temperatura, tais aspectos podem ser detectados por tecnologias de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Fazendo uso dessas, obteve-se informações sobre vegetação (NDVI e SAVI), umidade (NDWI), temperatura da superfície (Tsup), associados a dados da pedologia, onde foram estabelecidos critérios de susceptibilidade para cada índice, para então integra-los em um modelo estimativo baseado nas regressões, objetivando avaliar comportamento dos diferentes graus de susceptibilidade ambiental à evolução da desertificação no núcleo de Cabrobó-PE e entorno nos anos de 1985, 1995, 2005 e 2015. Utilizou-se a calculadora raster do QGIS para gerar o NDVI, SAVI, NDWI, Temperatura de Superfície e a integração dos índices, e o Matlab para as regressões. Os resultados mostram que houve progressiva perda de umidade e ganho de Tsup, a vegetação apresentou grande supressão de 1985 a 2005, com ligeira recuperação em 2015, e os solos presentes na região apresentam altas fragilidades naturais. No NDVI, as classes de vegetação muito esparsa e esparsa ocuparam mais de 70% da área de estudo; no SAVI, mais de 80% foi classificado entre áreas com vegetação muito esparsa e solo nu; o NDWI concordou com o último; e a Tsup foi superior a 30°C em mais de 60%. O mapa de indicativo de desertificação mostrou comportamento análogo ao da vegetação, em que o SAVI se mostrou o principal índice para explicação do modelo. Conclui-se que cerca de 80% das terras apresentam altos níveis de degradação em todos os anos estudados, que significa um risco alto ou muito alto à evolução da desertificação.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30881
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado - Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
DISSERTAÇÃO Camila Maria Barros Teixeira.pdf10,44 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


This item is protected by original copyright



This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons