Please use this identifier to cite or link to this item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26043
Share on
Title: | Filogenia e estudos taxonômicos do clado Gomidesia (Myrtaceae, Myrcia S.L.) na Floresta Atlântica do Brasil |
Authors: | AMORIM, Bruno Sampaio |
Keywords: | Myrtaceae; Botânica- classificação; Mata Atlântica |
Issue Date: | 9-Mar-2017 |
Publisher: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | O clado Gomidesia é composto pelas espécies anteriormente tratadas como o gênero Gomidesia O. Berg. Em estudos filogenéticos recentes, observou-se que as espécies pertencentes a este gênero formavam um grupo monofilético fazendo parte de um clado maior constituído também por espécies dos gêneros Calyptranthes Swartz, Gomidesia, Marlierea Cambessèdes e Myrcia DC. A este grande clado, deu-se o nome de Myrcia s.l. O clado Gomidesia é um grupo com elevada riqueza e aproximadamente 50 espécies e possui distribuição predominantemente na Floresta Atlântica, onde a maior parte das espécies é endêmica e apenas uma espécie [ie. Myrcia barituensis (Legname) B. Holst in Jørgensen et al. (2014: 1272)] não ocorre neste domínio, sendo restrita ao noroeste da Argentina e à Bolívia. Com o objetivo de delimitar morfologicamente as espécies do clado Gomidesia, avaliando assim a riqueza deste grupo, e de testar o monofiletismo do mesmo e entender as relações filogenéticas entre as suas espécies, foi proposto um tratamento taxonômico para as espécies do clado Gomidesia da Floresta Atlântica do Brasil e um estudo filogenético baseado em dados moleculares (ETS, ITS, matK, ndhF, psbA-trnH, rpl16, rps16-trnQ, rps32-trnL, and trnL-trnF). Quarenta e quatro espécies do clado Gomidesia foram registradas para a Floresta Atlântica, nas quais cinco novas espécies foram descritas como parte deste trabalho. O monofiletismo do clado Gomidesia foi corroborado e as relações filogenéticas do referido clado mostra o grupo dividido em duas principais linhagens, cada uma composta por dois subclados. O agrupamento das espécies obedece um padrão geográfico e independente da morfologia, contrariando classificações morfológicas propostas anteriormente. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26043 |
Appears in Collections: | Teses de Doutorado - Biologia Vegetal |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
TESE Bruno Sampaio Amorim.pdf | 6,79 MB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
This item is protected by original copyright |
This item is licensed under a Creative Commons License