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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17030

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Título: Depois das ervas - Organização e ações de saúde
Autor(es): BARBOZA, Rubenilda Maria
Palavras-chave: Ervas; Medicina comunitária; Baixa renda
Data do documento: Ago-1988
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Estudo sobre as repercussões da organização, facilitada pela Medicina Comunitária, na conduta com a saúde pelos membros de uma população de baixa renda. Inicialmente, tomou-se como foco de análise as práticas terapêuticas, acreditando ser a organização uma variável tão decisiva nesta escolha, que inviabilizaria o uso intenso e diversificado das mesmas. Posteriormente, verificou-se que não só outras variáveis intervinham nessa decisão, como também o objeto de análise escolhido restringia a influência da organização, possibilitando por sua vez a visualização de outros efeitos. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, que constou de um trabalho de campo com os seguintes instrumentos: a) observação informal e participante, utilizadas principalmente nas reuniões de saúde; b) questionários aplicados a dois grupos: agentes e não agentes de saúde; e) entrevistas realizadas com diversas pessoas, desde profissionais do serviço de saúde e agentes de outras áreas, aos Presidentes da Associação de Moradores da Vila e da Federação dos Conselhos e Centros Comunitários de Casa Amarela. A junção dessas informações, referenciadas em pesquisas antropológicas e teorizações acerca da Medicina Comunitária, permitiu que a análise se processasse em três momentos. Inicialmente se explicitou como ocorre a Medicina Comunitária no local de estudo, a Vila Escailabe. Em seguida vieram as reivindicações e as conquistas obtidas. Finalmente, a partir das práticas terapêuticas utilizadas, procurou-se evidenciar algumas contribuições da organização no direcionamento das mesmas. O material coletado revelou não haver diferença significativa em intensidade e diversidade do práticas terapêuticas utilizadas pelos dois grupos, mas sim uma diferença qualitativa entre eles. Deduziu-se então, que as ações de saúde sofrem influência dos conhecimentos teórico-práticos propiciados pelo serviço estudado. Deste modo, as agentes de saúde alem de fazerem prevenção e tratamento respaldadas num conhecimento mais aprofundado sobre as causas das doenças, bem como da alternativa proposta, no caso as ervas, pleiteiam também condições de vida que propiciem a saúde, o que não ocorre com o grupo das não agentes.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17030
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Antropologia

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