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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15656

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Título: Filogenia molecular e estudos populacionais no gênero Dyckia Schult. & Schult.f. (Bromeliaceae)
Autor(es): PINANGÉ, Diego Sotero de Barros
Palavras-chave: Bromeliácea; Mata Atlântica
Data do documento: 30-Ago-2013
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O gênero Dyckia Schult & Schult.f. (Pitcairnioideae, Bromeliaceae) compreende aproximadamente 150 espécies, de natureza xerofítica/rupícola, e caracteriza-se por apresentar uma considerável variação morfológica e ocorrência de micro-endemismos, com cerca de 80% de sua ocorrência no território brasileiro. Os estudos filogenéticos (morfológicos e moleculares) prévios apontaram o monofiletismo no grupo, todavia, com relações inter-específicas ainda não esclarecidas. Assim, a reconstrução filogenética em 101 espécimes (ca. 60 spp.) do gênero foram conduzidos, a partir da geração dos marcadores do tipo AFLP (Amplified Fragments Lenght Polymorphism). Quanto às análises populacionais, com o objetivo de revelar os primeiros insights nas populações de Dyckia nos brejos pernambucanos, foram desenvolvidos primers de microssatélites e aplicados em quatro populações de Dyckia pernambucana e uma de D. limae ocorrentes nos Brejos de Altitude do Planalto da Borborema (Pernambuco, Brasil), bem como, três populações de D. dissitiflora, localizadas na região da Chapada Diamantina, totalizando 87 indivíduos. Assim, dados acerca da variabilidade genética e padrões de fluxo gênico, foram obtidas, mediante uso dos marcadores de microssatélites (nucleares e plastidiais) e AFLP. As inferências filogenéticas confirmaram o monofiletismo do grupo, com topologia apresentando elevado suporte na maioria dos nós terminais do dendrogama. Adicionalmente, os dados revelaram a estreita relação de Dyckia com o grupo-irmão Encholirium, no entanto, os índices de consistência e de retenção (CI e RI) revelaram níveis significantes de homoplasia, onde politomias e baixa resolução foram observados, principalmente nos nós mais basais. No entanto o padrão genético/geográfico encontrado corroborou as hipóteses, de irradiação recente, no grupo. A associação dos marcadores revelaram níveis de variabilidade consideráveis para as populações de Pernambuco, provavelmente modeladas por deriva genética, apresentando acentuada riqueza alélica e haplotípica, quando comparadas a outros trabalhos populacionais em Bromeliaceae. Os dados de diferenciação genética revelaram estruturação populacional acentuada, com definida separação entre as populações de D. dissitiflora e do Grupo Pernambuco. Adicionalmente, os dados moleculares em conjunto com os morfológicos não puderam estabelecer a separação de D. limae das demais populações de D. pernambucana, sugerindo que este grupo Pernambuco é composto por apenas uma espécie.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15656
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