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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12739

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Título: Avaliação anatômica da circulação dos seios venosos cranianos em 100 angiografias cerebrais
Autor(es): KITAMURA, Matheus Augusto Pinto
Palavras-chave: Seios venosos cranianos; Angiografia cerebral; Anatomia
Data do documento: 28-Mar-2014
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: Kitamura AMP. Avaliação Anatômica da Circulação dos Seios Venosos Cranianos em 100 Angiografias Cerebrais. [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal de Pernambuco; 2014. 83 p.
Abstract: Introdução: O entendimento da anatomia dos seios venosos durais cranianos é fundamental na neurocirurgia e neurologia, incluindo prevenção de complicações. Objetivo: O objetivo do estudo foi realizar uma análise angiográfica dos seios venosos durais cranianos, ressaltando características morfológicas e associações angiográficas, com ênfase na dominância dos seios durais. Métodos: Foram obtidos 100 exames de angiografia cerebral em centros de referência. Os dados foram analisados de forma descritiva e através de testes de associação. O nível de significância considerado foi 5% (p=0,05). Resultados: A média de idade foi 56,3 anos (22 a 89 anos). A distribuição de sexo foi 62% feminino e 38% masculino. O motivo mais frequente do exame foi suspeita de aneurisma cerebral (38%). O seio transverso (ST) teve medição média de 6,4 mm à direita e 5,4 mm à esquerda. O seio sigmóide (SS) teve medição média de 6,5 mm à direita e 5,3 mm à esquerda. A Veia Jugular Interna (VJI) teve medição média de 9,1 mm à direita e 7,4 mm à esquerda. O ST teve dominância à direita em 36% dos casos, à esquerda em 14% e foi simétrico em 50%. O SS teve dominância à direita em 35% dos casos, à esquerda em 15% e foi simétrico em 50% dos casos. A VJI teve dominância à direita em 33% dos casos, à esquerda em 11% e foi simétrica em 56%. A divisão do Seio Sagital Superior (SSS) foi parassagital direita em 34% dos casos, parassagital esquerda em 12% dos casos e sagital em 54% dos casos. Não houve significância estatística na relação entre idade ou sexo e dominância de seio venoso dural. A presença de divisão do SSS parassagital direita foi associado com dominância à direita do ST, SS, e VJI, com riscos relativos igual a 6,79 (p<0,0001), 3,72 (p<0,0001) e 5,18 (p<0,0001), respectivamente. A presença de divisão do SSS parassagital esquerda foi associado com dominância à esquerda do ST, SS e VJI, com riscos relativos igual a 9,79 (p<0,0001), 5,39 (p=0,0014) e 4,19 (p=0,0255), respectivamente. O bulbo da VJI foi simétrico em 70% dos casos e assimétrico em 30%. O Seio Occipital Marginal foi presente em 18% dos casos. A Veia Mastoidea direita esteve presente em 29% e a veia mastoidea esquerda em 22%. O Plexo Venoso Suboccipital foi presente em 58%. Conclusão: Existe padrão de dominância dos seios durais cranianos encontrados neste estudo, compatíveis com parte da literatura. Dados epidemiológicos, como idade e sexo, não influenciaram neste padrão. Certos achados angiográficos, como a divisão do seio sagital superior, apresentaram associação com o padrão de dominância dos principais seios venosos durais cranianos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12739
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento

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