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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12061

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Título: Estresse por Separação Materna: Estudo do Comportamento Alimentar em Ratos
Autor(es): SILVA, Matilde Cesiana da
Palavras-chave: Estresse; Separação materna; Comportamento e preferência alimentar
Data do documento: 8-Mar-2012
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Matilde Cesiana da. Estresse por separação materna: estudo do comportamento alimentar em ratos. Recife, 2012. 107 f. : Tese (doutorado) - UFPE, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Nutrição, 2012.
Abstract: Entre os fatores que podem modificar a responsividade do organismo ao estresse, estão experiências que incidem durante o período de rápido desenvolvimento do sistema nervoso. A separação periódica entre mães e filhotes tem sido utilizada como modelo de estresse perinatal. Ratos provenientes desse modelo apresentam na vida adulta elevada responsividade ao estresse e ansiedade, déficits de aprendizado e memória e modificações na expressão de comportamentos. O presente estudo teve como objetivo investigar, em ratos machos e fêmeas, os efeitos da separação materna periódica durante a lactação em diferentes ciclos de luminosidade sobre parâmetros do controle do comportamento alimentar na vida adulta. Foram utilizados ratos da linhagem Wistar provenientes do biotério do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco. A separação entre mães e filhotes foi realizada do 1° ao 14°dia de vida, por seis horas, nos períodos claro ou escuro do ciclo de luminosidade. Na vida adulta aos 180 dias, foram avaliados a Sequência Comportamental de Saciedade, a preferência a macro-nutrientes, resposta a dieta palatável e ao jejum, bem como dosagem de corticosterona sanguínea. Em relação ao consumo alimentar fêmeas separadas no claro foi maior (CF=8.2±0.2 n=10 v.s SCF= 9.9±0.3 n=10, P<0.05) quando comparado com as fêmeas controle. Quando comparamos os gêneros (machos e fêmeas) observamos que as fêmeas apresentou maior consumo alimentar (CF=23.3±0.5, n=10 v.s CM= 18.2 ±0.7, n=10, P<0.001). No teste de preferência alimentar, houve aumento no consumo de proteína (CF= 4.1±0.7, n=8 v.s SCF= 7,1±0.5, n=8, P<0,05), redução de lipídios (CF= 17.7±0.9, n=8 v.s SCF= 13±1.1, n=8, P<0,001) e nenhuma alteração de carboidrato (CF= 15.7±0.7, n=8 v.s SCF= 14.2±0.8, n=8, P>0.05) por fêmeas comparado ao seu controle. Fêmeas de separação materna apresentaram maior ingestão de alimentos palatáveis (CF=15.41±0.43 v.s SCF= 17.71±0.69 P<0.001). Para ratos machos, foi identificado aumento nos níveis de corticosterona apenas para aqueles separados durante o período escuro do ciclo (CM=128,4±13,4, n=8 v.s SEM= 173,9±12,8, n=10, P<0,05). Para fêmeas foi observado maior corticosterona devido a separação materna independente do ciclo de luminosidade (CF=74,6±8, n=8 v.s SCF=142,7±12, n=8, P<0,001; CF=50,5±9,3, n=5 v.s SEF=153,5±8,9, n=9, P<0,001).Neste estudo, observamos algumas diferenças em parâmetros do consumo alimentar entre animais separados de suas mães durante o período claro e escuro. Esses resultados indicam que diferentes fatores envolvidos na interação mãe-filho apresentam influências programadoras distintas sobre o padrão do comportamento alimentar na vida adulta.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12061
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Nutrição

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